Sessão de Relato de Caso


Código

RC226

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem

Autores

  • EVANDRO LUIS ROSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MÁRIO JUNQUEIRA NÓBREGA (Interesse Comercial: NÃO)
  • FÁBIO BOM AGGIO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINITE BILATERAL POR TOXOPLASMOSE SIMULANDO CITOMEGALOVIRUS: RELATO DE CASO

Objetivo

Autores descrevem um caso de paciente imunossuprimida que desenvolveu retinite bilateral por toxoplasmose. Inicialmente foi diagnosticada como retinite por citomegalovírus (CMV).

Relato do Caso

Paciente feminina de 60 anos encaminhada com a suspeita de retinite por CMV. Relatava baixa visual indolor com um mês de evolução em ambos os olhos, principalmente a direita. Dez dias antes da avaliação havia sido submetida a pulsoterapia por suspeita de neurite óptica. Portadora de granulomatose com poliangeíte (Granulomatose de Wegener), fazia uso de metotrexate e prednisona há vários anos. Diabética não insulino-dependente. Acuidade visual era no OD: vultos e OE:20/50. Biomicroscopia no OD: RCA +/4 reação vítrea ++/4 OE: raras cels. de CA e reação vítrea ++/4. LIO em ambos os olhos e não apresentava precipitados ceráticos. PIO era normal. Fundoscopia no OD: extensa lesão esbranquiçada compatível com retinite atingindo boa parte da retina e mácula. Raras hemorragias. OE: retinite no setor nasal com algumas hemorragias em suas bordas. Discreta hiperemia papilar. Alteração do reflexo macular. Devido ao quadro clínico grave, decidiu-se solicitar exames laboratoriais e internar para tratamento para retinite por CMV (ganciclovir intravenoso em dose de ataque). Revisões a cada 5 dias. Após 15 dias de tratamento observou-se piora do quadro. Com isso levantou-se o diagnóstico de retinite por toxoplasmose. Foram obtidas amostras de humor aquoso e vítreo para serem enviados para exame de PCR. Iniciado imediatamente tratamento clássico para toxoplasmose com pirimetamina e sulfadiazina. Exame de PCR depois de 20 dias confirmou toxoplasmose e paciente já apresentava melhora da retinite. Após 2 meses mostrava sinais de plena cicatrização. Com nove meses de seguimento sua visão do OD estava SPL e no OE:20/25.

Conclusão

Este caso atípico de retinite nos alerta novamente para a toxoplasmose, especialmente nos pacientes imunossuprimidos. Devemos lembrar que esta doença ainda é muito prevalente, principalmente no sul do Brasil.

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