Código
P070
Área Técnica
Geral
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: UFMT
Autores
- WILLIAM RENATO NEVES NARDELLI (Interesse Comercial: NÃO)
- DOUGLAS YANAI (Interesse Comercial: NÃO)
- RICARDO DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- MARIO MATHEUS SUGIZAKI (Interesse Comercial: NÃO)
- FREDERICO VIEIRA MOTA (Interesse Comercial: NÃO)
- ANNA LETICIA SANTANA YANAI (Interesse Comercial: NÃO)
- FABIOLA ROQUE (Interesse Comercial: NÃO)
Título
EXAMES OFTALMOLOGICOS EM CRIANÇAS DA REDE PUBLICA DE ENSINO COMO FERRAMENTA DE PREVENÇAO E PROMOÇAO DE SAUDE OCULAR
Objetivo
Realizar avaliações de acuidade visual, consulta oftalmológica e o tratamento precoce de distúrbios oculares em crianças do primeiro ano do ensino fundamental da rede pública da cidade de Sinop-MT, no ano de 2016.
Método
O Projeto “De Olho no Futuro” ofereceu atendimento oftalmológico a todos os alunos matriculados no 1º ano do Ensino Fundamental das Escolas Municipal e Estadual localizadas na cidade de Sinop – MT. Estes alunos foram submetidos ao Teste de Snellen e pesquisa de queixas oculares e de cefaleia nas escolas. Posteriormente, confirmada a dificuldade visual (acuidade visual de 20/40 ou pior) ou outras queixas oculares ou cefaleia, os alunos foram encaminhadas para novo exame e atendimento médico oftalmológico. No segundo exame, crianças com AV igual ou pior que 20/40 em novo teste foram submetidas a refração e exame oftalmológico. As demais crianças foram investigadas de acordo com a queixa ocular.
Resultado
Das 1747 crianças regularmente matriculadas no primeiro ano da rede publica de ensino de Sinop, 1551 foram triadas. 417 alunos foram encaminhados para a avaliação oftalmológica. No dia do exame oftalmológico, das 417 crianças, apenas 226 compareceram apesar das estratégias empregadas para maximizar este número (191 faltosos). Dos presentes, todos foram reavaliados pelo teste de Snellen. 52 apresentaram boa acuidade visual (melhor que 20/40). As outras 174 foram submetidas à refração. Foi prescrito correção óptica para 61 crianças, que receberam gratuitamente o óculos. Uma criança apresentou diagnostico de catarata e foi submetida á tratamento cirúrgico.
Conclusão
O índice de crianças triadas foi de 88,78%. Houve 46% de abstenções de alunos ao segunda exame, justamente para as crianças com maior chance de necessidade de óculos e tratamentos oculares. As hipóteses as causas do número elevado de faltas são várias, e incluem a dificuldade dos pais em trazer as crianças para o exame e a baixa conscientização dos pais sobre a importância da saúde ocular e da visão no desenvolvimento escolar e humano.