Código
P100
Área Técnica
Oftalmopediatria
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Autores
- SERGIO FRANCISCO SIEPKO JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
- Pedro Kern Menna Barreto (Interesse Comercial: NÃO)
- Giulia Del Valle (Interesse Comercial: NÃO)
- Felipe Marquezi Valenca (Interesse Comercial: NÃO)
- Manuel A P Vilela (Interesse Comercial: NÃO)
- Tatiane Mayumi (Interesse Comercial: NÃO)
- Muhamad Mustafa Atieh (Interesse Comercial: NÃO)
Título
TRIAGEM DE ACUIDADE VISUAL EM CRIANÇAS DE ESCOLAS PUBLICAS DE PORTO ALEGRE-RS
Objetivo
Identificar crianças com acuidade visual não corrigida subótima a fim de detectar precocemente alterações visuais que possivelmente causem prejuízo no desempenho escolar.
Método
Realizado, em 4 escolas da rede pública de Porto Alegre, através do projeto acadêmico "Feira de Saúde da UFCSPA - Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre" avaliação inicial da acuidade visual das crianças frequentadoras destas escolas. O público alvo era jovens, principalmente alunos do ensino fundamental. Para execução do projeto, foi realizada a capacitação de 9 alunos acadêmicos do curso de Medicina da UFCSPA, de modo que pudessem realizar a triagem por meio da técnica da medida de Snellen. A AV foi considerada normal quando o examinado conseguiu ler os menores optotipos presentes na tabela. Os casos que se encaixavam aos critérios a seguir, eram orientados a buscar atendimento via sistema público de saúde. Critérios para encaminhamento ao oftalmologista: AV inferior ou igual a 0,7 em qualquer olho; diferença de duas linhas ou mais entre os olhos; estrabismo.
Resultado
Foram examinadas 140 crianças, média de idade de 11,4; 91 (65%) homens e 49 (35%) mulheres; 86 (61%) brancos, 23 (16%) pardos e 31 (22%) negros. 65 (46%) queixavam-se de baixa acuidade visual. 73 (0.52%) pacientes se enquadraram nos critérios para encaminhamento a um oftalmologista, sendo que 62 (44%) tiveram AV igual ou inferior a 0,7; 7 (5%) diferença e duas linhas ou mais entre os olhos e 4 (2%) motricidade com desvios.
Conclusão
Conclui-se que alterações ao exame oftalmológico inicial foram muito prevalentes na amostra analisada. É de grande importância que sejam realizados exames de triagem oftalmológica em crianças em idade escolar, dado sua grande participação durante um processo sadio de desenvolvimento das crianças.