Sessão de Relato de Caso


Código

RC175

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Autores

  • ANDRE AGUIAR OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • THIAGO DE FARIA GALVÃO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDA TEPEDINO AGUIAR OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: DOENÇA DE COATS

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente com doença de Coats, com alteração de sua acuidade visual (AV), sendo necessária tratamento por fotocoagulação a laser para a melhora prognóstica.

Relato do Caso

Paciente L. F. S. de sexo masculino, 11 anos, encaminhado para avaliação de possível cicatriz por uveíte na retina. Relatou baixa acuidade visual (AV) há aproximadamente 2 meses em olho esquerdo (OE), sem outros sintomas. AV de 20/20 em olho direito (OD) e 20/400 em OE. Sem alterações no exame biomicroscópico, oftalmoscopia sem alterações em OD, em OE apresentava exsudatos macular e em todo polo posterior, telangectasias em região nasal inferior e nasal superior. Na angiofluoresceinografia (AFG) de OE, presença de áreas de hiperfluorescência por extravasamento de contraste e áreas de hipofluorescencia por hipoperfusão em regiões nasal superior e inferior, estando o polo posterior sem alterações vasculares. Foi feita sessão de fotocoagulação a laser em região nasal inferior, após 20 dias feita sessão de laser em região nasal superior e, após mais 30 dias, sessão de laser complementar em região nasal superior. Após 4 meses, feito novo exame de AFG que evidenciou regressão dos vasos telangectásicos e diminuição dos exsudatos macular e de polo posterior. Após um ano de acompanhamento, houve o desaparecimento da exsudação na região macular, restando cicatriz de aspecto granulomatoso central, sem reincidência de teleangectasias periféricas, AV em OE de 20/200, sendo recomendado controle anual.

Conclusão

Doença de Coats é uma desordem idiopática, unilateral em 90% dos casos, incidência maior em homens jovens (pico aos 10 anos de idade). Caracteriza-se por telangectasias e aneurismas retinianos que levam ao exsudato, depósitos lipídicos e até ao descolamento de retina. O caso foi diagnosticado em estágio 2 pela classificação clínica de Morales, devido exsudação maciça em polo posterior. Realizada fotocoagulação, houve involução do exsudato, restando apenas cicatriz granulomatosa central. Recomenda-se mapeamento da retina e acompanhamento anual devido a reincidências.

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