Código
RC121
Área Técnica
Plástica Ocular
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Autores
- AQUILES DINIZ COELHO GONTIJO (Interesse Comercial: NÃO)
- LEONARDO COELHO GONTIJO (Interesse Comercial: NÃO)
- THAIS MARINA BATISTELI CAMELO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
FRATURA DE ASSOALHO ORBITAL APOS TRAUMA COM EDEMA POS VALSALVA
Objetivo
relatar um caso de fratura de assoalho que gerou sintomas somente após assoar o nariz.
Relato do Caso
EDEMA PALPEBRAL SÚBITO PÓS VALSALVA, PÓS TRAUMA Paciente SGMS, 19 anos, natural de Ribeirão das Neves, MG, procura a urgência da clínica de olhos da Santa Casa de BH no dia 05/04/17, queixando edema palpebral súbito no OE, hoje após assoar nariz. Relata ter batido a testa na cadeira do ônibus há 1 dia, não dando importância ao quadro devido a baixa força do impacto, e quadro gripal, febril e secretivo sem diagnóstico há 10 dias. Nega dor ou hiperemia ocular. Previamente hígida. Ao exame: Edema palpebral frio com equimose discreta em OE, crepitando à palpação. Não apresenta restrição de movimentos oculares. Olhos calmos, pupilas isocóricas, fotorreativas, córneas transparentes, câmaras formadas, sem reação. TC crânio e órbitas: Apresentando descontinuidade do etmoide à esquerda e assoalho, com enfisema sub-cutâneo em OE. Observa-se tambem velamento de seio HD: 1- Fratura com comunicação da via aérea com a órbita esquerda 2- sinusite, que explica o quadro gripal prévio CD: Iniciado antibiótico terapia com clavulin 8/8 horas por 14 dias, Ibuprofeno 600mg de 8/8 horas até retorno e compressas frias. Retorno após 12 dias (17/04/17) paciente em bom estado, ainda apresentando discreto edema de orbita, optado por conduta expectante e acompanhamento.
Conclusão
Traumas contusos leves e moderados de face podem ter repercussões tardias, que devem ser lembradas mesmo em pacientes assintomáticos.