Sessão de Relato de Caso


Código

RC146

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Oftalmológico do Interior Paulista

Autores

  • LUIZ GUILHERME LACERDA SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALINE SILVA LOBATO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LETÍCIA SATO FERNANDES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINITE POSTERIOR PLACOIDE SIFILITICA AGUDA

Objetivo

Relatar um caso clínico de Coriorretinite Posterior Placóide Sifilítica Aguda

Relato do Caso

Homem, branco, 55 anos, queixa de baixa acuidade visual súbita e escotoma central em olho esquerdo com 08 dias de evolução. Nega comorbidades, diabetes e hipertensaão arterial.Tabagista e Etilista há 40 anos. AVCC: OD: 1,0; OE: movimento de mãos. Ao exame não foi evidenciado quaisquer alterações em seguimento anterior. Pressão Intraocular OD:12mmHg e OE: 10mmHg. Reflexos pupilares preservados. Apresenta à fundoscopia borramento do disco óptico(DO) à direita e edema de DO e lesão placóide macular em OE. A Tomografia de Coerência Óptica Spectral Domain(OCT-SD) não apresentou alterações em OD e evidenciou ausência da linha de junção dos segmentos internos e externos dos fotorreceptores(SI/SE), bem como da membrana limitante externa e irregularidade pontilhada do epitélio pigmentar da retina OE. A Angiofluoresceínografia revelou DO hiperfluorescente à direita e áreas de impregnação macular tardia e áreas de hipofluorescência mosqueada além de hiperfluorescência de DO a esquerda. Foram solicitados exames laboratoriais que indicaram VDRL e FTA-ABS positivos. Foi confirmado o diagnóstico de Sífilis e iniciado tratamento com Penicilina Benzatina. Após 3 semanas de tratamento, paciente apresentou AVCC: OD: 1,0; OE: 0,7. Ausência de alterações em seguimento anterior, fundoscopia do olho direito com discreto borramento de DO e olho esquerdo apresentando condensação vítrea e borramento de DO. OCT-SD pós tratamento evidenciou melhora da relação SI/SE e regularidade do EPR em OE. À AF ocorreu melhora do padrão hiperfluorescente mosqueado em OE, apresentando hiperfluorescência de DO.

Conclusão

Pode-se concluir que a sífilis pode desencadear uma reação inflamatória transitória que envolve o EPR, capilares da coróide e fotorreceptores, originando uma lesão placóide macular, e que por ser um sinal de sífilis ativa, o reconhecimento dos achados morfológicos influencia no diagnóstico da doença que quando tratada adequadamente apresenta boa recuperação anatômica e funcional.

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