Sessão de Relato de Caso


Código

RC115

Área Técnica

Patologia Externa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Hilton Rocha

Autores

  • TIAGO BRUM BRAGA GOMES (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Mercedes Amaya Gutierrez (Interesse Comercial: NÃO)
  • Anderson Giovanni Antônio Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD CAUSADA POR ESPOROTRICOSE: RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever um caso de esporotricose de acometimento ocular atendido no serviço de pronto atendimento da Fundação Hilton Rocha.

Relato do Caso

A.M.S., feminina, 55 anos, dona de casa, natural e residente de Belo Horizonte, procurou o serviço de urgência e emergência da Fundação Hilton Rocha devido a sintomas irritativos da superfície ocular do olho direito (vermelhidão, sensação de corpo estranho e lacrimejamento excessivo) associado a edema palpebral nas últimas três semanas. Negou comorbidades conhecidas, uso de medicações ou procedimentos oculares. Relatou possuir gato de estimação acometido por doença mucocutânea extensa desconhecida que resultou na morte do mesmo na semana do atendimento, o que a levou a procurar o serviço. Ao exame, AV de 1,0 sem correção em ambos os olhos, biomicroscopia do OD evidenciando pálpebras edemaciadas de difícil eversão, com lesões nodulares de aspecto granulomatoso em conjuntivas tarsais. Sem alterações em córnea ou câmara anterior. Apresentava também adenopatia inflamatória pré-auricular ipsilateral. OE sem alterações. Fundoscopia sem alterações AO. Suspeitou-se de síndrome oculoglandular de Parinaud com etiologia provável por doença da arranhadura do gato, iniciando-se então doxiciclina VO. Nas seguintes semanas, além de não ser detectada melhora do quadro, o filho da paciente, que morava com a mesma e também tinha contato com o animal em questão, evoluiu com surgimento de nódulos cutâneos inflamatórios em trajeto linfático do membro inferior esquerdo, quadro sugestivo de esporotricose. De porte desta informação, decidiu-se substituir o tratamento para itraconazol VO, suspeitando-se agora de etiologia fúngica para a síndrome, que se mostrou efetivo no desaparecimento das lesões com resolução total após seis semanas de tratamento.

Conclusão

A síndrome oculoglandular de Parinaud deve ser incluída no diagnóstico diferencial do olho vermelho, sendo a anamnese detalhada uma ferramenta capaz de fornecer informações essenciais para a elucidação da etiologia e instituição do tratamento correto, como mostra este caso.

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