Sessão de Relato de Caso


Código

RC094

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Altino Ventura

Autores

  • MARIANA ZAIRA MORAES LIMA RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Virgínia Laura Lucas Torres (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CARCINOMA DE CONJUNTIVA SIMULANDO ESCLERITE EM PACIENTE HIV POSITIVO

Objetivo

Relatar caso de Carcinoma Espinocelular em paciente imunocomprometido simulando Esclerite.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 31 anos, procurou o serviço de oftalmologia referindo hiperemia em olho esquerdo há seis meses. Relatou que durante os últimos seis meses vinha apresentando dor ocular à esquerda progressiva que se associava com hiperemia e baixa visão. Na história patológica pregressa constatou-se que era portador do vírus HIV e que estava em tratamento há 8 meses. A contagem de células CD4 era desconhecida e possuía VDRL e PPD negativos. O exame oftalmológico do olho direito apresentou-se sem alterações. No olho esquerdo, detectou-se na inspeção uma ptose palpebral, e na biomicroscopia a conjuntiva hiperemiada 2+/4+, com vasos dilatados e infiltrados na esclera, opacidade corneana difusa com vascularização profunda, câmara anterior formada e ampla, íris sem alterações e cristalino translúcido. A acuidade visual do olho direito era 20/20 e no olho esquerdo de movimentos de mão (MM). Pensou-se inicialmente nos diagnósticos de Esclerite e Carcinoma Conjuntival Invasico de Células Escamosas em imunodeprimidos. Foi solicitado USG do olho esquerdo e biópsia da lesão, a qual confirmou o diagnóstico de Carcinoma Conjuntival Invasico de Células Escamosas em Imunodeprimidos.

Conclusão

Foi indicado em estudos o aumento significativo da incidência de CEC entre as pessoas com HIV/AIDS nos EUA. O risco de desenvolver CEC não foi incrementado significativamente com o agravamento da AIDS e, portanto, não está relacionado com a contagem de células CD4 no início da doença. A Esclerite se apresenta com injeção escleral profunda que não empalidece com fenilefrina e uma dor mais grave do que na Episclerite, semelhante ao quadro clínico apresentado. Assim, ao analisar lesões em conjuntiva/esclera em pacientes imunosuprimidos devemos sempre levantar a suspeita de lesão invasiva para melhor tratamento e condução do caso.

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