Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P016

Área Técnica

Cirurgia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: BIOCLINICA

Autores

  • FRANCISCO HOLANDA OLIVEIRA NETO (Interesse Comercial: NÃO)
  • SUSANA MARCELA PINEIDA RAMIREZ (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Cirurgia de Pterígio com autotransplante conjuntival e uso de sangue autólogo para fixação do enxerto.

Objetivo

Avaliar a técnica e os resultados da cirurgia de pterígio com autotransplante conjuntival e fixação do enxerto com sangue autólogo para tratamento de sete pacientes com pterígio primário.

Método

Um estudo prospectivo, não comparativo, de uma série de sete casos de pacientes com pterígio nasal primário. Em todos os casos, após a excisão do pterígio, foi confeccionado auto enxerto da conjuntiva bulbar superior, sendo este fixado para cobrir o leito escleral exposto com sangue autólogo. A quantidade de sangue autólogo usada no leito foi suficiente para cobrir toda área escleral exposta, sem haver extravasamento antes da colocação do enxerto, não sendo feita cauterização. O enxerto doador foi confeccionado com uma área total discretamente menor que a do leito receptor. O enxerto foi estendido sobre toda superfície receptora. Foi aguardado um período de cinco minutos após o término da aplicação do enxerto no leito. Foi pedido ao paciente para piscar e movimentar o olho após a retirada do blefarostato. Colírio de corticoide e antibiótico foi usado uma hora antes do procedimento e após a retirada do curativo no dia seguinte. Os pacientes foram orientados quanto a cuidados na manipulação das pálpebras e não imersão em água no pós-operatório. Os pacientes foram avaliados por seis meses após o procedimento quanto ao comportamento do enxerto e recidiva do pterígio.

Resultado

A média de idade dos pacientes foi de 42±8,1 anos. Todos os sete pacientes apresentavam pterígio primário tipo II. Nenhum paciente apresentou perda, deslocamento ou retração do enxerto do leito. Não houve sinais de recidiva corneal ou conjuntival do pterígio durante os seis meses de acompanhamento.

Conclusão

: O uso do sangue autólogo como técnica para fixação do enxerto conjuntival mostrou-se viável nos casos de pterígio primário tipo II.

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