Sessão de Relato de Caso


Código: RC052

Área Técnica: Glaucoma

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Hospital Regional de São José

AUTORES

  • PAULA MARQUES MARINHO (Interesse Comercial:NÃO)
  • MATHEUS ACCIOLY KWIATKOWSKI (Interesse Comercial:NÃO)
  • DEYSE BIANCA CAMPOS BRINK (Interesse Comercial:NÃO)

Título

OCLUSAO DA VEIA CENTRAL DA RETINA EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA DE VON WILLEBRAND

Objetivo

Apresentar caso de paciente portador de Oclusão de Veia Central da Retina diagnosticado com Doença de Von Willebrand durante manejo oftalmológico

Relato do Caso

E. K. P., masculino, 33 anos, branco, natural de Palhoça, SC, atendido na emergência por baixa súbita da acuidade visual em olho esquerdo (OE), há 07 dias. Nega dor ocular ou traumas. Ao exame oftalmológico, acuidade visual 20/20 em olho direito (OD) e "conta dedos junto ao rosto" em OE. Pupilas reagentes. Biomicroscopia e motilidade ocular extrínseca normais. Pressão intraocular 13mmHg em OD e 14 mmHg em OE; Mapeamento de retina em OE apresentando hemorragia retiniana difusa, turgência e tortuosidades vasculares, edema de papila 1+/4+, edema de retina entre disco e mácula; OD sem alterações. Solicitado tomografia de crânio e órbitas sem alterações. Angiofluoresceinografia de OE mostrou oclusão da veia central da retina (OVCR), com estase, sem neovascularização tecidual; edema macular, ingurgitamento e tortuosidade vascular, bem como hemorragias retinianas e exudatos algodonosos difusos. Indicada panfotocoagulação. Após 83 dias evoluiu com glaucoma neovascular refratário à terapêutica medicamentosa, optando-se pelo implante de válvula de Ahmed, com abundante sangramento no intraoperatório. Realizadas aplicações de ranibizumabe intravítreas em OE. Após 2 meses houve obstrução da prótese com necessidade de reintervenção cirúrgica, exames pre-operatórios normais, porém houve novo sangramento volumoso, motivando investigação hematológica. Exames laboratoriais evidenciaram deficiência moderada de Fator de Von Willebrand (FVW), mostrando distúrbio de hipocoagulabilidade.

Conclusão

A OVCR, quando associada a alterações sanguíneas, relaciona-se aos distúrbios de hipercoagulabilidade. Neste caso, houve trombose em paciente com deficiência de FVW, situação de hipocoagulabilidade, sendo rara a formação de trombos e tendo oclusões arteriais mais frequentes que as venosas. São poucos os relatos de oclusões retinianas em portadores de Doença de Von Willebrand, mais associados a deficiências adquiridas.


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