Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código: P19

Área Técnica: Córnea

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: CLINICA OFTALMOLOGICA DR. ANTONIO DE PADUA
  • Secundaria: HOSPITAL UNIVERSITARIO ONOFRE LOPES

AUTORES

  • ANNA FLAVIA CAMPOS SILVEIRA MUNIZ (Interesse Comercial:NÃO)
  • ANTÔNIO DE PÁDUA SILVEIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • UCHOANDRO BEZERRA COSTA UCHOA (Interesse Comercial:NÃO)
  • DENISE FREITAS (Interesse Comercial:NÃO)
  • MARCO ANTONIO REY (Interesse Comercial:NÃO)

Título

DEGENERAÇÃO CORNEANA SUBEPITELIAL HIPERTRÓFICA PERIFÉRICA

Objetivo

Relatar um caso de Degeneração Corneana Subepitelial Hipertrófica Periférica (DCSHP) e informar aos oftalmologistas sobre esta entidade pouco conhecida e nunca descrita antes no Brasil.

Método

Estudo retrospectivo de um caso proveniente de João Pessoa - Paraíba e revisão bibliográfica no Pubmed.

Resultado

Paciente feminina, 29 anos, natural de João Pessoa - Paraíba, vem com queixa de distorção de imagem em olho direito há 7 dias em 2012. Nega qualquer comorbidade e faz uso de lente de contato gelatinosa. Acuidade visual de 20/20 com correção em ambos os olhos (-1,25 D), porém relata imagem distorcida em olho direito. Biomicroscopia mostrando opacidades em periferia corneana com espessamento nas regiões nasal e temporal e presença de intervalo lúcido entre o limbo e a lesão. Em olho direito há, ainda, um pannus às 3h e 4h recobrindo o limbo até a margem da opacidade. (Fig. 1) Pressão intraocular e fundoscopia sem alterações. Foi prescrito lubrificante e corticoide tópico com melhora da distorção da imagem em 15 dias. Em 2013, foram solicitados exames sorológicos para investigação de Ceratite Ulcerativa Periférica, sendo todos normais. Retorna em 2015, após episódio de irritação e hiperemia em região nasal de olho direito, com biomicroscopia evidenciando aumento do pannus em olho direito em direção ao centro da córnea, assim como das opacidades em ambos os olhos. (Fig. 2) A acuidade visual se manteve 20/20 AO. Foi, então, realizado o diagnóstico de DCSHP e iniciado Tacrolimus pomada 0,03% em olho direito, porém, devido a intolerância aos efeitos adversos, a paciente não fez uso regular e após 4 meses o quadro não havia modificado. No momento se encontra em acompanhamento clínico e em uso de lubrificante sem conservante

Conclusão

Não foi necessário realizar excisão cirúrgica do pannus, pois a paciente se queixava apenas de olho seco leve/moderado, sendo a visão preservada, bem como não era portadora de astigmatismo. Portanto, foi adotada conduta expectante com uso de lubrificantes sem conservantes.


Realização

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60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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