Sessão de Relato de Caso


Código: RC160

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: CEROF
  • Secundaria: Universidade Federal de Goiás (UFG)

AUTORES

  • ARTHUR AMARAL NASSARALLA (Interesse Comercial:NÃO)
  • JOÃO PEDRO PRESTES YANO (Interesse Comercial:NÃO)
  • CLÁUDIA GOMIDE VILELA SOUZA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

NEURORRETINITE POR TOXOPLASMOSE PRESUMIDA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de neurorretinite por toxoplasmose presumida.

Relato do Caso

Paciente O.M.C, sexo masculino, 56 anos, compareceu ao CEROF/ UFG queixando-se de baixa súbita da AV progressiva e indolor em olho direito (OD) após extração dentária há uma semana. Apresentou AV s/c: movimento de mãos/ 0,6; PIO de 24/18 mmHg; biomicroscopia sem alterações; e à fundoscopia do OD: nervo óptico de bordas mal definidas e vasodilatação em arcada temporal inferior. Levantou-se a hipótese de neurite associada a vasculite, sendo prescrito colírio de brimonidina 8/8h no OD. Solicitou-se propedêutica laboratorial para uveíte e retinografia colorida fluorescente. No retorno, observou-se na biomicroscopia vitreíte (2+/4+) e na fundoscopia, piora do edema da papila. Nos exames laboratoriais apresentou: toxoplasmose IgG de 56,3. Diante desse resultado, foi feita hipótese de neurorretinite por toxoplasmose presumida, sendo iniciado tratamento clássico para a doença. Houve melhora do quadro, corroborando a hipótese.

Conclusão

A neurorretinite é a manifestação menos comum de neurite óptica, acometendo especialmente as 3ª e 4ª décadas. O quadro sintomatológico consiste em redução da acuidade visual, geralmente indolor. É autolimitada, com resolução em 6 a 12 semanas, na maioria dos pacientes. As principais etiologias são: infecções virais (neuropatia óptica de Leber) e alguns agentes bacterianos (Bartonella henselae, Treponema pallidum e Toxoplasma gondii, entre outros). Caracteriza-se por papilite associada à inflamação da camada de fibras nervosas retinianas, em que se observam edema do disco óptico e exsudatos duros peripapilares(estrela macular). Esta pode aparecer mais tardiamente na evolução da neurite, mostrando-se proeminente com a resolução daquela. A vitreíte geralmente é discreta. O acometimento unilateral corresponde à maioria dos casos. O diagnóstico é feito pela clínica e investigação etiológica laboratorial. No caso presumiu-se o Toxoplasma gondii como agente (papilite de Jensen), devido ao resultado sorológico e à melhora com o tratamento para toxoplasmose.


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