Código: RC179

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

• Principal: Hospital Ana Costa

AUTORES

• PEDRO MARTINS TAVARES SCIANNI MORAIS (Interesse Comercial:NÃO)
• Paula Leticia Queiroz Barbosa (Interesse Comercial:NÃO)
• Maria Silvia Burnier Ganimi Dutra (Interesse Comercial:NÃO)

Título

TELANGECTASIA MACULAR TIPO 2

Objetivo

Descrever um caso de Telangiectasia macular do tipo II em um serviço de Oftalmologia em Santos-SP.

Relato do Caso

MLPF, sexo feminino, 55 anos, compareceu ao serviço de oftalmologia com queixa de baixa visual em olho direito há cerca de 3 anos com diagnóstico prévio de cicatriz macular a esclarecer. A acuidade visual corrigida em olho direito era de 20/200 e em olho esquerdo de 20/25. À Angiografia Fluoresceinica foi identificada área de bloqueio peri foveal correspondente à cicatriz visualizada na Retinografia e vasos telangectásicos com halo hiperfluorescente bilateralmente . Foi observado à Tomografia de Coerência Óptica (OCT), espaços intrarretinianos hiporreflectivos com perda de continuidade das camadas externas da retina em ambos os olhos, cavitações em camadas internas no olho direito, além de lesões hiperreflectivas, usualmente associadas a depósitos de pigmentos. Sob o diagnóstico de Telangiectasia Macular do Tipo II, a conduta foi expectante.

Conclusão

Uma vez que a perda de fotorreceptores parece ser a principal causa da perda de visão na Telangectasia macular tipo 2, o tratamento para prevenir a progressão da doença pode ser destinada a prevenir a perda de fotorreceptores. Até agora , nenhuma terapia tem sido mostrada como sendo eficaz para modificar a característica de perda de fotorreceptores. Embora a eficácia da terapia anti-VEGF e fotodinâmica não foi mostrada na doença não-proliferativa , pode haver um benefício para os pacientes com doença neovascular secundária.