Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código: P17

Área Técnica: Córnea

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Hospital de Clínicas de Porto Alegre

AUTORES

  • BRUNA SCHMITT DE LACERDA (Interesse Comercial:NÃO)
  • ANNE ELISE CRUZ DO CARMO CHAVES (Interesse Comercial:NÃO)
  • GABRIELLE SENTER (Interesse Comercial:NÃO)
  • DIANE RUSCHEL MARINHO (Interesse Comercial:NÃO)

Título

CURVA DE SOBREVIDA DOS TRANSPLANTES DE CORNEA DE ALTO E BAIXO RISCO DO HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

Objetivo

Avaliar a sobrevida dos enxertos de córnea realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre transplantes de alto e baixo risco de rejeição.

Método

Realizado estudo de coorte retrospectivo. Foram revisados os prontuários de todos os pacientes submetidos a transplante de córnea no período de 01/01/2011 a 31/12/2012. Foram excluídos transplantes tectônicos, casos de endoftalmite no momento do transplante e casos com falência primária. Foram classificados como alto risco: menores de 14 anos; olhos com transplante prévio; pacientes com glaucoma; presença de vascularização corneana em mais de dois quadrantes; enxerto descentrado. Foram analisadas consultas pré-operatórias e até 36 meses no pós-operatório quanto à ocorrência de rejeição, falência secundária e acuidade visual corrigida. Para variáveis categóricas foi utilizado o teste Chi quadrado de Pearson e para dados quantitativos média e desvio padrão. A curva de sobrevida foi calculada pelo método de Kaplan-Meier.

Resultado

Foram incluídos 420 pacientes, sendo 73,9% (310) classificados como baixo risco e 26,1% (110) como alto risco. A taxa de rejeição foi significativamente maior no grupo de alto risco (39,09%) quando comparada aos transplantes de baixo risco (27,83%) (p=0,038). Falência secundária foi significamente maior no grupo de alto risco (26,33%) comparado ao grupo de baixo risco (10,03%) (p=0,00). O tempo médio de sobrevida do grupo de alto risco foi de 29,117 meses e no baixo risco de 33,836 meses (p=0,000).

Conclusão

Apesar de o Brasil realizar cerca de 16.000 transplantes ao ano, poucos sāo os dados brasileiros que analisam curvas de sobrevida em série de casos maiores acompanhadas por um período longo de seguimento como aqui apresentado. Nossos dados concordam com a literatura mundial, na qual os melhores resultados de sobrevida e acuidade visual ocorrem nos transplantes de baixo risco.


Realização

Realização - CBO

Transportadora Oficial

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Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

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Bausch + Lomb
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