Sessão de Relato de Caso


Código: RC202

Área Técnica: Uveites / AIDS

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Instituto de Oftalmologia Ivo Corrêa-Meyer

AUTORES

  • RAFAELA CORREA MEYER CAMPOS DE ALMEIDA (Interesse Comercial:NÃO)
  • Juliana Moro (Interesse Comercial:NÃO)
  • Gabriela Soares Correa Meyer (Interesse Comercial:NÃO)

Título

UVEITE POR PROSTAGLANDINA

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente portadora de glaucoma que apresentou um quadro de uveíte anterior após uso de colírio derivado de prostaglandina

Relato do Caso

E.S, 75 anos, hipertensa, AVcc: 20/20 AO, catarata nuclear AO e relação escavação 0,5 AO com perda do padrão ISNT AO. Foi submetida a trabeculectomia AO há 5 anos (SIC) com aparência biomicroscópica e gonioscópica de fechamento da mesma. Não apresenta outras alterações à biomicroscopia e fundoscopia AO. É portadora de glaucoma há 10 anos, usando como terapia antiglaucomatosa timolol e brimonidina . Devido ao controle inadequado da PIO, optou-se por acrescentar travoprosta. Após 1 ano de uso da medicação, paciente procura atendimento em urgência de nosso serviço devido à dor e hiperemia em olho direito. Ao exame oftalmológico do OD,a paciente apresentava AVcc: 20/100, esclerite anterior, precipitados ceráticos e sinéquias posteriores, com ausência de vitreíte. No olho esquerdo não haviam outros achados. Foi iniciado corticóide tópico, atropina e retirado a travoprosta. Na revisão laboratorial apresentou somente um título de IgG para herpes simples reagente. Houve melhora perceptível do quadro uveítico no decorrer de 3 semanas. Após 2 anos, paciente retorna ao nosso serviço com os mesmos sintomas uveíticos relatando uso de bimatoprosta prescrito em consulta com oftalmologista que desconhecia história prévia.

Conclusão

As prostaglandinas são excelentes opções para o tratamento antiglaucomatoso, pois atuam também aumentando o escoamento pela via úveo-escleral sendo únicos os medicamentos a atuarem por essa via. Pórem, elas podem desencadear resposta inflamatória ocular em pacientes com história prévia de uveíte, de cirurgias oculares ou em outros casos em que a barreira hematoaquosa dos olhos se encontra alterada. Portanto, deve-se ter cautela ao usar estes colírios nestes pacientes.


Realização

Realização - CBO

Transportadora Oficial

Shuttle

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Cota Diamante

Alcon

Cota Platina

Allergan
Genom

Cota Ouro

Bausch + Lomb
Latinofarma

60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

3 a 6 de setembro | Goiânia | Goiás