Sessão de Relato de Caso


Código: RC063

Área Técnica: Neuroftalmologia

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Instituto de Olhos do Hospital Universitário Ciências Médicas

AUTORES

  • ERICA BORGATTI MOURA (Interesse Comercial:NÃO)
  • Virgínia de Souza Leolino Mares (Interesse Comercial:NÃO)
  • Luciano Mesquita Simão (Interesse Comercial:NÃO)

Título

DEFEITO DE CAMPO VISUAL ALTITUDINAL NO GLAUCOMA

Objetivo

RELATAR UM CASO DE DEFEITO DE CAMPO VISUAL ALTITUDINAL NA PROGRESSÃO DO GLAUCOMA.

Relato do Caso

UMA PACIENTE DE 65 ANOS, COM DIAGNÓSTICO DE GLAUCOMA AVANÇADO, SUBMETIDA À TRABECULECTOMIA BILATERAL E EM TERAPIA HIPOTENSORA OCULAR MÁXIMA, FOI ENCAMINHADA AO SERVIÇO DE NEURO-OFTALMOLOGIA POR APRESENTAR DOIS CAMPOS VISUAIS COMPUTADORIZADOS, CONSECUTIVOS E CONFIÁVEIS, COM DEFEITO ALTITUDINAL INFERIOR BILATERAL. APRESENTA HISTÓRIA PREGRESSA DE CÂNCER DE MAMA COM MASTECTOMIA BILATERAL, HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS TIPO II. AO EXAME NEURO-OFTALMOLÓGICO, A ACUIDADE VISUAL CORRIGIDA DO OLHO DIREITO (OD) ERA DE 20/30 +2 E DO OLHO ESQUERDO (OE) DE 20/70, À TELA DE AMSLER APRESENTAVA ESCOTOMAS ABSOLUTOS NASAL E TEMPORAL INFERIOR BILATERALMENTE, TESTE DE ISHIHARA DO OD ERA DE 08/10 E DO OE DE 06/10 E ALTERAÇÃO IMPORTANTE AO TESTE DE SENSIBILIDADE AO CONTRASTE. O CAMPO VISUAL POR CONFRONTAÇÃO APRESENTAVA ALTERAÇÃO MAIS ACENTUADA À PERCEPÇÃO DE CAMPO VISUAL INFERIOR BILATERALMENTE. PUPILAS ERAM HIPORREATIVAS AO ESTÍMULO LUMINOSO E NORMORREATIVAS À CONVERGÊNCIA, SEM DEFEITO PUPILAR AFERENTE RELATIVO. A BIOMICROSCOPIA REVELAVA IRIDOTOMIA E BOLHA FILTRANTE BILATERALMENTE. À FUNDOSCOPIA APRESENTAVA-SE COM AUMENTO DA ESCAVAÇÃO EM AMBOS OS OLHOS. FORAM SOLICITADOS EXAMES DE IMAGEM DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, INCLUINDO ANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA ARTERIAL DO ENCÉFALO, SEM RELEVÂNCIA CLÍNICA. UM NOVO CAMPO VISUAL COMPUTADORIZADO REALIZADO APÓS QUATRO MESES DA AVALIAÇÃO NEURO-OFTALMOLÓGICA INICIAL EVIDENCIOU DEFEITO DE CAMPO TUBULAR BILATERAL.

Conclusão

O PRESENTE CASO DESTACA A IMPORTÂNCIA DA INTERPRETAÇÃO E CORRELAÇÃO CLÍNICO-PATOLÓGICA DO CAMPO VISUAL COMPUTADORIZADO NO ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL DO GLAUCOMA. O DEFEITO DE CAMPO VISUAL ALTITUDINAL BILATERAL PODE SUGERIR ALTERAÇÃO EM VIA ÓPTICA RETROQUIASMÁTICA. NO ENTANTO, ESTE TIPO DE ALTERAÇÃO TAMBÉM PODE SURGIR AO LONGO DA PROGRESSÃO DO GLAUCOMA E UMA INVESTIGAÇÃO NEURO-OFTALMOLÓGICA SE FAZ NECESSÁRIA PARA MELHOR ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA.


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