Código: P72
Área Técnica: Plástica Ocular
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATORIO DE PLASTICA OCULAR NO ANO DE 2015 EM UM SERVIÇO DE REFERENCIA EM OFTALMOLOGIA DE GOIANIA-GO
Há grande demanda dentro da oftalmologia em relação a plástica ocular pelo seus aspectos funcionais e estéticos. Alterações no funcionamento oculopalpebral, resultam em importantes agravos à saúde ocular. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no ambulatório de plástica ocular de um serviço de referência em oftalmologia de Goiânia-GO.
Estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa e qualitativa, dos pacientes atendidos de janeiro a dezembro de 2015, no ambulatório de plástica ocular do Instituto de Olhos de Goiânia. Avaliados quanto ao gênero, idade,profissão,procedência e patologias oculopalpebrais encontradas.
Foram analisados os prontuários de 122 pacientes, sendo que , 72 ou 59,01% eram do gênero feminino, e 50 (40,9%) do masculino. A idade média dos pacientes foi em torno de 60 anos, sendo a faixa etária mais prevalente a de maiores de 40 anos. Sobre a profissão, a maioria, 64 (52,4%) não relatou ou não possuía dados acerca, seguidos de aposentados (39,3%), estudantes (6,5%), lactentes e manicure (0,08%). 73 pacientes (59,8%) eram procedentes da capital Goiânia, e o restante (40,1%) do interior do estado. As patologias mais encontradas foram as que acometeram as pálpebras, sendo dermatocálase (10,9%), ptose palpebral (7,2%), e blefaroespasmo ( 5,4%), as mais comuns seguidos respectivamente de afecções de vias lacrimais, órbita, outros segmentos e conjuntiva.
Com base nos dados obtidos na análise dos prontuários foi observado um maior percentual de pacientes do gênero feminino, maiores de 60 anos e procedentes da capital. O estudo também revelou dermatocálase como patologia mais frequente (10,9%), e nevos palpebrais (5%), como a terceira mais comum, o que nos leva a crer em um aumento da preocupação com aspectos estéticos. Destacamos também patologias como ptose palpebral (7,2%) e blefaroespasmo (5,4%), o que demonstra também a importância do aspecto anatomofuncional.