Código: P89

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

• Principal: Instituto de Oftalmologia Ivo Corrêa-Meyer

AUTORES

• TAUANA CASTELANI DOS SANTOS (Interesse Comercial:NÃO)
• MANUEL AUGUSTO PEREIRA VILELA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

ESPIRONOLACTONA NO TRATAMENTO DA CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL

Objetivo

Analisar uma série de casos pilotos com CSC aguda com importante diminuição da acuidade visual unilateral, que foram manejados com espironolactona 50mg/dia durante 3 meses em nosso serviço de oftalmologia.

Método

Todos os pacientes realizaram consulta oftalmológica completa e o diagnóstico de CSC foi estabelecido com OCT e angiografia fluoresceínica. Nenhum paciente com CSC crônica (epiteliopatia difusa) foi incluído. Foi definido como critério de melhora o desaparecimento total ou de pelo menos 50% da quantidade de fluído subrretiniano no OCT. Todos os pacientes realizaram OCT seriados, totalizando três exames durante o seguimento.

Resultado

No período de 2015 e início de 2016, três homens e duas mulheres, de idade média de 45 anos, realizaram tratamento com espironolactona 50mg/dia durante 3 meses. Não foi observada melhora em 3 casos (60%), foi observada melhora parcial em 1 caso (20%) e melhora total do fluído subrretiniano em 1 caso (20%).

Conclusão

O manejo da CSC é controverso, ainda não há consenso para o tratamento da doença. Uma das opções terapêuticas minimamente invasiva é a espironolactona, que apesar de não estudada a sua biodisponibilidade ocular após a administração sistêmica, mostra através do bloqueio da ativação mineralocorticóide valor terapêutico na disfunção endotelial, com consequente diminuição do fluído subrretiniano.