Sessão de Relato de Caso


Código: RC042

Área Técnica: Estrabismo

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Federal do Maranhão

AUTORES

  • GIAN FRANCISCO RODRIGUES COOPER DOS SANTOS (Interesse Comercial:NÃO)
  • JORGE ANTONIO MEIRELES TEIXEIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • SAMIRA GRACIELLE PINHEIRO CUTRIM BARBOSA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

TRATAMENTO DE PARALISIA DO VI PAR PELA TECNICA DE CROUCH

Objetivo

Avaliar os resultados e a reprodutibilidade da técnica cirúrgica descrita por Crouch et al para a correção de esotropia por paralisia do reto lateral em estudo de série de casos. Técnica descrita para tratamento de síndrome de Duane tipo I e paralisia de VI par

Relato do Caso

Estudo realizado no HUPD/HUUFMA. Diagnosticados quatro pacientes com paralisia de VI par craniano apresentando esotropia, com período superior a 3 meses, estabilidade da evolução, sem melhora espontânea, e presença de contratura do reto medial, no de 2013 a 2015. Correção realizada com técnica que consiste na desinserção do reto superior e sutura imediatamente superior a inserção do reto lateral completada com ponto de Foster, em que é feita uma sutura com ponto simples unindo, a 8 mm da inserção muscular, o corpo do reto superior e reto lateral. Foi aplicado no ato cirúrgico 5UI de toxina botulínica no reto medial. Os pacientes foram seguido por um período de 6 meses para avaliação da presença de desvio residual. Três pacientes com o olho esquerdo acometido e um com o olho direito. Dois dos pacientes tiveram trauma como causa, um deles tinha causa congênita e um causa vascular. No pré-operatório um paciente apresentou desvio de 30 dioptrias prismáticas (DP), um com desvio de 45 DP e dois com desvio de 50 DP em posição primária do olhar (PPO). Todos apresentavam evidências de contratura do reto medial pelos testes de dução passiva e força gerada. Seis meses após a cirurgia todos os pacientes apesentavam ortotropia em PPO. Nas versões estavam os quatro pacientes com função de -2,0 de reto lateral acometido e -1,0 do reto medial contraturado. Nenhum paciente apresentou desvio vertical residual em PPO após 6 meses

Conclusão

A cirurgia proposta por Crouch et al demostrou ser uma boa alternativa às técnicas convencionais para correção de paralisia do VI par, como a cirurgia de Carlson e Jampolsky, sendo um procedimento tecnicamente mais simples com bons resultados, a médio e longo prazo, e não apresentando desvios verticais nos casos apresentados, o que poderia ser esperado


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