Sessão de Relato de Caso


Código: RC110

Área Técnica: Plástica Ocular

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

AUTORES

  • MARIANA NOBREGA MEIRELES (Interesse Comercial:NÃO)
  • ROBERTA LILIAN FERNANDES DE SOUSA MENEGHIM (Interesse Comercial:NÃO)
  • SILVANA ARTIOLI SCHELLINI (Interesse Comercial:NÃO)

Título

CARCINOMA SEBACEO DA PALPEBRA ASSOCIADO A CARCINOMA DE MAMA

Objetivo

Descrever o caso de uma paciente com carcinoma de glândula sebácea em pálpebra associado à presença de uma malignidade sistêmica (câncer de mama).

Relato do Caso

Paciente de 52 anos, branca, sexo feminino, dona de casa, procedente de Bariri-SP, compareceu em uma consulta da Unidade Oftalmológica Móvel da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, queixando-se de aparecimento de nódulo em pálpebra inferior direita (PID) há mais de 6 meses, associado a lacrimejamento, dor e prurido oculares. Relatou já ter feito uso de colírios e pomadas tópicas sem melhora da lesão. Como antecedentes pessoais apresentava história de hipertensão arterial sistêmica em uso de losartana e estava em tratamento para câncer de mama em uso de Tamoxifeno, há 3 anos. Ao exame, acuidade visual com melhor correção de 20/25 bilateralmente, motilidade ocular preservada. À avaliação biomicroscópica de segmento anterior, presença de lesão nodular endurecida medindo 6 mm horizontais por 9 mm verticais em setor temporal de PID, aderida à pele e à placa tarsal, com telangiectasias observadas sobre a lesão e perda focal de cílios, sem outras alterações ao exame. Foi indicada a cirurgia de exérese da lesão com biópsia de congelação e reconstrução palpebral com retalho de Hughes e retalho de pele. A biópsia mostrou a presença de um adenocarcinoma moderadamente diferenciado, com margens livres e o estudo imunohistoquímico da lesão evidenciou positividade para os seguintes anticorpos: CK7, EMA, CEA, RE, RP, BREAST, Mamoglobulina e Ki-67, sugerindo a mama como sítio primário da lesão, mas sem descartar a possibilidade de tratar-se de neoplasia primária da pálpebra. A presença da Síndrome de Muir-Torre foi descartada através do exame de imunohistoquímica, sendo este negativo para MSH-1 e MSH-2, característicos da síndrome.

Conclusão

Descrevemos um caso raro de adenocarcinoma de glândula sebácea associado a adenocarcinoma de mama, por tratar-se de mulher caucasiana e o sítio primário de metástase ser o tecido uveal.


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