Sessão de Relato de Caso


Código: RC137

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: UFJF

AUTORES

  • MARIO ANTONIO GHERARD PINTO JUNIOR (Interesse Comercial:NÃO)
  • JORDANE BENEDITO VARGAS DE OILVEIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • MARCIA GOTELIP DELGADO (Interesse Comercial:NÃO)

Título

DESCOLAMENTO DE RETINA EXSUDATIVO MACULAR BILATERAL- RELATO DE TRES CASOS

Objetivo

Relatar três casos de descolamento de retina macular bilateral com diagnósticos distintos e mostrar a importância do diagnostico diferencial precoce na condução do tratamento e habilitação visual.

Relato do Caso

Caso 1: RKML, 37 anos, transplantado renal em 2009, em uso de imunossupressor. Apresentou diminuição da acuidade visual: conta dedos a 2 metros no olho direito e 20/50 no olho esquerdo. A Tomografia de coerência óptica revelou descolamento de retina seroso foveal no olho direito e perifoveal inferior no olho esquerdo. Apresentou também pneumonia e biópsia de pleura e punção lombar evidenciaram criptococose. Após tratamento, houve melhora do quadro sistêmico e da acuidade visual. Caso 2: SS, 43 anos, baixa acuidade visual em ambos os olhos após zumbido e cefaleia. Acuidade visual corrigida: 20/200 no olho direito e 20/80 no olho esquerdo. Reação de câmara anterior bilateral. Angiofluoresceinografia mostrou descolamento seroso de retina no polo posterior de ambos os olhos. Sem histórico de trauma ocular ou cirurgia prévia e negatividade para doença infecciosa. Apresentou ainda despigmentação na pele e poliose, confirmando diagnóstico de Vogt-Koyanagi-Harada. Após corticoterapia e imunossupressor, houve recuperação parcial da acuidade visual. Caso 3: MM, 58 anos, diminuição da acuidade visual em ambos os olhos e mapeamento de retina revelou descolamento seroso da retina no feixe papilo-macular nos dois olhos. Sorologia positiva para HIV e sífilis. Após tratamento específico, houve melhora da acuidade visual.

Conclusão

O descolamento de retina exsudativo é causado por desordens sub-retinianas que lesam o epitélio pigmentar da retina, permitindo a passagem de fluido derivado da coroide para o espaço sub-retiniano. Quando ocorre na região macular apresenta-se com importante baixa da acuidade visual, sendo imperativo estabelecer o diagnóstico etiológico para promover o tratamento específico, na tentativa de melhorar a função visual e atenuar as sequelas.


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