Sessão de Relato de Caso


Código: RC007

Área Técnica: Cirurgia

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Instituto de Cardiologia do Distrito Federal
  • Secundaria: Universidade Católica de Brasília (UCB)

AUTORES

  • RICARDO SOUZA TAVARES (Interesse Comercial:NÃO)
  • Raíssa Figueiredo Lacerda (Interesse Comercial:NÃO)
  • Anderson Teixeira (Interesse Comercial:NÃO)

Título

TRANSPLANTE AUTOLOGO DE EPR NA DMRI: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Caso cirúrgico de transplante autólogo de epitélio pigmentar da retina (EPR) em paciente com degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

Relato do Caso

Paciente J.N.A., masculino, 70 anos, com baixa visual em ambos os olhos desde 2011, devido a DMRI cicatricial diagnosticada em junho de 2011. Em 2014 apresentou acuidade visual inferior a 20/400 em ambos os olhos e ao exame do fundo de olho observamos DMRI cicatricial. Paciente portador de cegueira legal secundária à DMRI cicatricial. Sugerido e realizado transplante autólogo de EPR em dezembro de 2014 em olho esquerdo. Apresenta melhora do quadro visual, evoluindo para acuidade visual de 20/400 com melhor correção. Recentemente, abril de 2014, informa baixa visual importante e ao exame observamos aumento da área de atrofia justa macular com enxerto de EPR perfundido migrando para área de maior atrofia macula e temporal.

Conclusão

A técnica que utilizamos neste caso é o transplante autólogo utilizando um enxerto contendo EPR-membrana de Bruch e coróide. Esta abordagem apresenta um implante mais organizado em estrutura, além de manter a polaridade das células do EPR. Inicialmente, esta técnica era realizada usando enxerto homólogo, entretanto não obteve os resultados esperados devido à reação imune, além de formação de multicamadas devido às dobras e contração do enxerto. Após a remoção do complexo neovascularcoróideo, um enxerto de EPR e coróide são removidos da média periferia superior ou inferior da retina após diatermia das margens, e posterior fotocoagulação ao redor da área retirada. O enxerto é transplantado via retinotomia que foi anteriormente realizada para remoção do complexo neovascular, para a região submacular, através de um fórceps e com posterior aplanamento do implante utilizando uma espátula. O tamponamento com óleo de silicone foi realizado no final do procedimento com objetivo de aplanar a retina e evitar hemorragia no pós-operatório. Paciente evoluiu bem após a cirurgia e a recente baixa visual se deve a história natural da doença com novas áreas de atrofia adjacente ao botão.


Realização

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