Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código: P35

Área Técnica: Epidemiologia

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

AUTORES

  • GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • Luisa Fioravanti Schaal (Interesse Comercial:NÃO)
  • Marcela Dadamos Ferro (Interesse Comercial:NÃO)
  • Antonio Carlos Lottelli Rodrigues (Interesse Comercial:NÃO)
  • Roberta Lilian Fernandes de Sous Meneghim (Interesse Comercial:NÃO)
  • Silvana Artioli Schellini (Interesse Comercial:NÃO)

Título

PERFIL E RESULTADO DE PACIENTES ENCAMINHADOS DEVIDO CATARATA POR UMA UNIDADE MOVEL DE OFTALMOLOGIA

Objetivo

Determinar a detecção e o resultado do tratamento de portadores de catarata em uma região do centro-oeste do estado de São Paulo.

Método

Avaliados pacientes entre 2013 e 2014, de 13 municípios da região centro-oeste do estado de São Paulo, sob demanda espontânea, abordados por uma Unidade Móvel Oftalmológica. Os portadores de catarata que necessitavam de cirurgia foram encaminhados para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.

Resultado

Foram encaminhados 600 pacientes, com idade média de 68,8±10,3 anos, sendo 62,3% mulheres. Compareceram ao hospital 42,3% dos triados, variando de 16 a 63% entre as cidades. Os que compareceram eram mais jovens (67,4±11,3 vs. 70,0±9,1 anos, p=0,004), porém sem diferença entre a AV e gênero (p>0,05). Houve associação entre a presença de deficiência visual e o comparecimento (p=0,000), mas não com cegueira (p>0,05). Foi realizada cirurgia em pelo menos um olho em 57,1% dos pacientes e capsulotomia com YAG-Laser em 15,7%. Não foi realizado procedimento em 22,0%, dos quais 48,2% não tinham indicação, 30,4% perderam seguimento, 12,5% não desejavam operar, 5,4% estavam aguardando outros procedimentos e 3,6% evadiram. As cirurgias realizadas foram FACO (245 olhos) e FEC (8 olhos). A AV inicial era de 1,05±0,73 logMAR (0,10 ou 20/225) e a final foi 0,20±0,30 logMAR (0,63 ou 20/32), com melhora de -0,86 logMAR (p=0,000), equivalente a 8 linhas na tabela ETDRS. Nos pacientes que operados foi verificado 11,8% eram categorizados como cegos e 46,6%, deficientes visuais, restando após o tratamento 1,7% e 5,6%, respectivamente.

Conclusão

O uso da unidade móvel facilitou a detecção de portadores de catarata. Apesar do alto índice de resolução cirúrgica e importante melhora na AV, há deficiência em concretizar o tratamento nos centros especializados, devendo-se trabalhar na interface entre a comunidade e o centro avançado.


Realização

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60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

3 a 6 de setembro | Goiânia | Goiás