Dados do Trabalho


Título

TELANGIECTASIA MACULAR TIPO 2: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente portadora de MACTEL tipo 2, seus achados diagnósticos, e orientar a comunidade médica para o reconhecimento precoce da doença, seus diagnósticos diferenciais, e assim fornecer orientações e tratamento adequado.

Relato do Caso

C.F.L, branca, feminina, 61 anos. Procura o serviço com queixa de diminuição da acuidade visual há 2 anos. Nega comorbidades. Possui de antecedentes oftalmológicos cirurgia de catarata em ambos os olhos. Nega antecedentes familiares.
Ao exame apresentou melhor acuidade visual corrigida de 20/40 (OD) e 20/60 (OE). Sem alterações no exame de segmento anterior. Ao mapeamento de retina foi observado em ambos os olhos nervo óptico corado, com escavação fisiológica, e em topografia macular áreas com alteração pigmentar na fóvea e aspecto mais atrófico em região temporal. Realizado exames de retinografia, microperimetria, OCT de mácula e OCT–A.
Após avaliação dos exames, devido à ausência de neovascularização, optado por conduta conservadora com exames de rotina anual, ou antes, se novas queixas. Também foi orientado sobre a possível ligação genética da doença.

Conclusão

A MACTEL tipo 2 é uma alteração nos vasos retinianos que não vão exercer corretamente suas funções. Aparecem ao exame de fundo de olho em fases mais tardias com uma alteração na coloração da região foveal e dilatação das vênulas. Como a doença não é comum é importante o seu diagnóstico para diferenciar de outras patologias como DMRI, retinopatia diabética e hipertensiva, entre outras.
Como a paciente relatada está na fase inicial da doença, sem complicações, não é indicada intervenção. Mas com o diagnóstico feito, pode-se ter um melhor acompanhamento do quadro, observar se há piora da acuidade visual ou mudanças na sintomatologia.
Além disso, é de extrema relevância o crescimento do estudo genético que diversas patologias retinianas vem apresentando, entre elas, a MACTEL tipo 2, já que seu diagnóstico em fases iniciais é limitado, um preditor genético pode ser útil para um reconhecimento mais precoce.

Área

Retina

Instituições

Serviço Oftalmológico de Pernambuco (SEOPE) - Pernambuco - Brasil

Autores

MARINA MESQUITA TENORIO, SAMARA JESSICA NERI TORRES, MANOELA PESSOA DE MELO CORREA GONDIM

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

23 a 26 de Agosto de 2023 | Fortaleza/CE

Política de privacidade

Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801