CORRELAÇAO ENTRE O NIVEL COGNITIVO E RISCO DE QUEDA COM A TOPOGRAFIA DO DEFEITO GLAUCOMATOSO NO CAMPO VISUAL
Essa pesquisa busca avaliar se há uma relação entre a alteração cognitiva e risco de queda, com a variabilidade no campo visual observada em pacientes com glaucoma
Neste estudo transversal, foram recrutados 108 pacientes com diagnóstico de glaucoma do Departamento de oftalmologia e ciências visuais da UNIFESP/EPM. Todos os pacientes foram submetidos ao exame oftalmológico completo e no mesmo dia realizam perimetria automatizado padrão confiáveis. Todos os pacientes já apresentavam diagnostico prévio de glaucoma há mais 2 anos e estavam familiarizados com o exame. Além disso na mesma consulta realização o questionário cognitivo (MOCA assessment) traduzido e validado para o português, além do questionário de risco queda e mini mental.
A media de idade entre os pacientes foi de 61,47±16,77 anos sendo que 51% eram do sexo feminino. A média dos valores de MOCA foi de 17,80 ± 5,61 e do Mini mental foi de 25,01 ± 3,86. A média do questionário de risco de queda foi de 35,09 ± 10, 56. A piora do nível cognitivo foi significativamente associada com pacientes que apresentavam defeitos periféricos (p=0,041). O risco de queda também foi mais associado com defeitos periféricos (p=0,040) do que comparado com defeitos centrais medidos pelo campo visual.
Existe uma correlação entre o dano cognitivo do paciente com o padrão de perda de campo visual. Além disso, pacientes que apresentam dano periférico apresentam maior risco de queda comparado com aqueles com defeito central.
Glaucoma
Oftalmologia Clinica
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo - Brasil
GIOVANNA YURIE WADA, André Hiroshi Bando, Tiago Santos Prata, Sergio Henrique Teixeira, Pedro Vanalle Ferrari, Bruno Torres Herrerias, Lillian França Machado, Flávio Eduardo Hirai, Augusto Paranhos Júnior, Carolina Pelegrini Barbosa Gracitelli