Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P08

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: EneOftalmo

Autores

  • ENEIDIA BATISTA NEIVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Euclides Quirino de Queiroz Filho (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ALTERAÇOES TOPOGRAFICAS ANTES E APOS EXERESE DE PTERIGIO: UM ESTUDO CLINICO OBSERVACIONAL LONGITUDINAL

Objetivo

Foi avaliar o tempo de estabilização das alterações topográficas após exérese de pterígio, por meio do seguimento no pré operatório imediato e aos 3 e 6 meses após o procedimento.

Método

Seguiu-se com modelo prospectivo observacional longitudinal e comparativo, sendo seguidas as regras STROBE. Foram incluídos todos os pacientes com pterígio unilateral ou bilateral, ambos os sexos, maiores de 18 anos. Os pacientes foram submetidos a exame oftalmológico com determinação da acuidade visual com correção (AVCC) pela tabela de Snellen a 6 metros, refração subjetiva, biomicroscopia, fundoscopia, realização de topografia computadorizada da córnea e cera-totomia arqueada (Arcuate Keratotomy – AK). A avaliação descrita foi realizada antes da exérese e de 3 e 6 meses, respectivamente, após o procedimento. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Realizou-se análise estatística descritiva, análise multivariada e análise de regressão logística, com p<0,05 com significância estatística (IC 95%).

Resultado

O total de cinquenta e um olhos de 51 pacientes foram analisados e a idade média dos pacientes foi de 50,5 ± 14,8 anos. A correção cosmética foi alcançada em todos os pacientes, bem como não observou-se complicações e recidivas no período do estudo. A classificação de pterígio prevalente neste estudo foi tipo II, com 49,0%. Os resultados do presente estudo mostraram que houve diferença estatística significativa entre todas as correlações do preditor resposta AVCC nos tempos pré-procedimento, 3 e 6 meses, com p<0,05. Já em relação aos demais preditores respostas AK, SI e SAI, nos tempos Pré procedimento e 3 meses, Pré procedimento e 6 meses, e entre 3 meses e 6 meses, não houve diferença estatística significativa entre todas as correlações, com p>0,05. Apesar disso, observou-se que os valores foram reduzindo do tempo pré-procedimento até 6 meses, havendo forte tendência em melhorar a qualidade óptica. Observou-se também que os preditores categóricos idade, gênero, raça e comorbidades podem influenciar os preditores respostas AVCC, AK, SI e SAI.

Conclusão

Concluiu-se que pode haver estabilização corneana até seis meses de exérese de pterígio. Isso foi destacado pelos valores gerais do AVCC, AK, SI e SAI, sendo importante respeitar esse tempo para procedimentos posteriores.

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