Código
RC140
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Faculdade de Medicina de Jundiaí
Autores
- Giovanna De Freitas Sandoval Assed (Interesse Comercial: NÃO)
- Gabriela de Rossi (Interesse Comercial: NÃO)
- Vicente Hidalgo Rodrigues Fernandes (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ATROFIA MACULAR EXTENSA COM PSEUDODRUSAS (EMAP): UM CASO CLINICO
Objetivo
Relatar um caso de paciente com Atrofia Macular Extensa com Pseudodrusas (EMAP)
Relato do Caso
Paciente sexo masculino, 73 anos, branco, buscou atendimento ambulatorial com queixa de baixa acuidade visual (AV) em ambos os olhos (AO) há 1 ano. Antecedentes pessoais de febre reumática aos 13 anos, e cirurgia de troca de válvula mitral. Ao exame apresentava acuidade visual com melhor correção (AVCC) de 20/50 em AO. A pressão intraocular era de 15 mmHg em ambos os olhos. À biomicroscopia notou-se catarata nuclear incipiente AO. À fundoscopia observou-se mácula de aspecto atrófico em AO. Foram, então, solicitados exames complementares afim de elucidação diagnóstica. À Tomografia de Coerência Óptica (OCT) notou-se área de atrofia de segmento de fotorreceptores em região macular, além de pseudodrusas em ambos os olhos. O eletrorretinograma (ERG) de campo total evidenciou amplitude reduzida de cones e bastonetes. Nesse sentido, a história clínica e exames corroboraram para a principal hipótese diagnóstica de Atrofia Macular Extensa com Pseudodrusas (EMAP).
Conclusão
A Atrofia Macular Extensa com Pseudodrusas (EMAP) é definida como uma atrofia macular simétrica, bilateral, com maior diâmetro vertical, associada à pseudodrusas. A anamnese e o exame oftalmológico são fundamentais para suspeita clínica. Ademais, exames complementares, como OCT macular, eletrorretinograma (ERG), autofluorescência e campo visual, auxiliam na avaliação, diagnóstico e acompanhamento do quadro. A EMAP, assim como outras doenças que levam à atrofia macular como a DMRI, é uma importante causa de baixa acuidade visual, principalmente antes dos 50 anos. À vista disso, é imprescindível a realização de pesquisas e discussões sobre o tema, de modo a implementar critérios diagnósticos, perspectivas de tratamento e seguimento da doença.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP