Código
P38
Área Técnica
Oculoplástica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário Christus
- Secundaria: Instituto Cearense de Oftalmologia
Autores
- LETICIA ALBUQUERQUE CUNHA (Interesse Comercial: NÃO)
- MARIANA ZAÍRA MORAES LIMA RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
- PRICYLA DILLIANY SAMPAIO ALENCAR (Interesse Comercial: NÃO)
- GERMANA ESMERALDO MONTEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
- IURY MAGALHÃES DUTRA DE MELO (Interesse Comercial: NÃO)
- JULIANA PAIVA MARQUES LIMA ROLIM (Interesse Comercial: NÃO)
- RAMILLE ARAÚJO LIMA (Interesse Comercial: NÃO)
- JOÃO CRISPIM MORAES LIMA RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
KINESIO TAPING NO POS-OPERATORIO DA CIRURGIA DE BLEFAROPLASTIA SUPERIOR
Objetivo
Avaliar a recuperação do processo inflamatório no pós-operatório (PO) da cirurgia de blefaroplastia superior associado ao uso de fitas de bandagem elástica pelo método Kinesio taping (KT).
Método
Trata-se de um estudo prospectivo realizado no período de julho a dezembro de 2022 no Instituto Cearense de Oftalmologia. Foram incluídos pacientes submetidos a blefaroplastia superior e randomizados em dois grupos de acompanhamento PO: grupo controle, que realizavam o PO padrão, e grupo KT, que realizavam aplicação de bandagem adesiva pelo método KT com objetivo de fornecer tensão na pele, resultando na melhora do fluxo sanguíneo e da drenagem linfática, assim melhorando o suporte funcional do tecido e reduzindo dor, edema e equimose. Os pacientes realizaram três visitas para acompanhamento no PO nos 3o, 5o e 10o dias para avaliar fatores inflamatórios, como edema, equimose e possíveis reações alérgicas. As fitas de KT foram colocadas no modelo de "polvo" para otimizar a drenagem fisiológica.
Resultado
Foram selecionados 14 voluntários, sete utilizaram o KT e sete não utilizaram, sendo estes incluídos no grupo controle. Dos 14, 11 eram mulheres, apresentando uma média de idade de 64 (± 5; 45 – 72) anos. Dos que utilizaram o KT, cinco (72%) tiveram poucos achados inflamatórios, com melhora de edema e equimose desde o 3o dia de PO. Um (14%) demostrou melhora a partir do 5o dia e um outro (14%) apresentou melhora apenas no 10o dia. Ademais, dois deles (28%) persistiram com bolsa malar leve no 10o dia de PO. Dos indivíduos do grupo controle, três (43%) apresentaram melhora do edema e equimose no 5o dia do PO; três (43%) demostraram melhora no 10o dia e um (14%) apresentou apenas melhora parcial dos sintomas. Além disso, três deles (43%) continuaram a apresentar bolsa malar no 10o dia do PO.
Conclusão
A utilização de KT em pacientes submetidos a blefaroplastia superior pode reduzir a presença de edema, equimose e da bolsa malar, melhorando a satisfação e o manejo do PO como técnica complementar.
Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2022379801