Sessão de Trabalhos Científicos - Apresentação Oral


Código

TL05

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Autores

  • RAFAEL JORGE ALVES DE ALCANTARA (Interesse Comercial: NÃO)
  • TAIS HITOMI WAKAMATSU (Interesse Comercial: NÃO)
  • FLAVIO EDUARDO HIRAI (Interesse Comercial: NÃO)
  • MYRNA SERAPIÃO DOS SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • VANESSA FAVERO DEMEDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • TELMA PEREIRA BARREIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALESSANDRA YOSHIE TAKIISHI (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOSE ALVARO PEREIRA GOMES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

LUZ INTENSA PULSADA NO TRATAMENTO DO OLHO SECO E DA DISFUNÇAO DAS GLANDULAS DE MEIBOMIUS EM PACIENTES COM SINDROME DE STEVENS-JOHNSON E NECROLISE EPIDERMICA TOXICA

Objetivo

Avaliar a eficácia da Luz Intensa Pulsada (LPI) no tratamento do olho seco e da disfunção das glândulas de Meibômius (DGM) e avaliar características de superfície em pacientes com síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise epidérmicatóxica (NET).

Método

Estudo prospectivo intervencionista que analisou 20 pacientes com SSJ e NET em fase crônica (mais de 1 ano desde o diagnóstico) tratados com LPI (ETHEREA-MX®). A pesquisa consistiu em 5 visitas. Os pacientes foram submetidos a 3 sessões de tratamento com LPI no D0, após 2 e 4 semanas. Um protocolo de avaliação dos sinais e sintomas de olho seco foi aplicado na visita pré-tratamento, após 4, 8 e 12 semanas consistindo em: Questionário OSDI; nível elevado de MMP-9 InflamaDry® (Quidel Corporation, EUA); Teste de Schirmer 1 e meniscometris; Tempo de ruptura do filme lacrimal (TBUT); Avaliação espessura da camada lipídica por inferferometria e das glândulas meibomianas pelo escore de qualidade e meibomiografia; Coloração da córnea com fluoresceína; Coloração conjuntival com lissamina verde e hiperemia da conjuntiva bulbar.

Resultado

O estudo incluiu 20 pacientes SSJ ou NET (39 olhos), 14 mulheres e 6 homens (Tabela 1), que foram submetidos a 3 sessões de IPL. Não ocorreram complicações importantes ou persistentes. A avaliação pré-tratamento do olho seco demonstrou que esse grupo de pacientes apresenta olho seco grave. Após 12 semanas, observou-se melhora nos sinais e sintomas demonstrado pelos parâmetros analisados no protocolo de avaliação aplicado (Tabela 2).

Conclusão

A prevalência de olho seco severo e DGM é alta entre os pacientes com SJS e NET, levando a um grande impacto na qualidade de vida relacionada à visão. A LPI parece ser segura e eficaz na melhora dos sinais e sintomas da relacionados à seperfície ocular e da homeostase do filme lacrimal em pacientes com SSJ e NET. Estudos adicionais serão necessários para estabelecer um protocolo de tratamento específico para este grupo de pacientes.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

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