Sessão de Relato de Caso


Código

RC009

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro de Estudos e Pesquisa Oculistas Associados (CEPOA)

Autores

  • TAMARA FERNANDES HERINGER (Interesse Comercial: NÃO)
  • Clarissa Stoffel Siqueira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Hugo Camara Tinoco (Interesse Comercial: NÃO)

Título

IMPREGNAÇAO INADVERTIDA DE CORANTE AZUL DE TRIPAN EM CAPSULA POSTERIOR CRISTALINIANA EM FACECTOMIA POR CATARATA TRAUMATICA

Objetivo

A coloração intraoperatória da capsula anterior cristaliniana durante a facectomia, realizada pelo TB (azul de tripan), auxilia na realização da CCC (capsulorrexis curvilínea contínua), durante a curva de aprendizado cirúrgico e em situações de perda do reflexo vermelho por cataratas densas. Este relato tem por objetivo ilustrar episódio de coloração inadvertida da cápsula posterior, devido ao histórico prévio de trauma, com consequente perda do reflexo vermelho no intraoperatório e evolução de opacidade de cápsula posterior precoce no pós operatório.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 32 anos de idade, natural de São Gonçalo/RJ. Hígido, negava uso de medicações regularmente. Apresenta história de trauma por queda da própria altura, com lesão lombar há 2 anos. Acuidade visual na melhor correção de 20/80 em OD e 20/20 em olho esquerdo (OE). À biomicroscopia anterior, catarata nuclear III em OD e ausência de opacidade cristaliniana em OE. Pressão intra-ocular (PIO): 13 e 14mmHg, respectivamente. À fundoscopia, sem alterações relevantes. Durante a facectomia de OD, feito o corante TB para corar a cápsula anterior, seguido de sua lavagem, já evidenciando possível passagem e acúmulo do corante em região zonular e posterior. Feita a CCC e a facoemulsificação sem intercorrências, notou-se ausência do reflexo vermelho ao aspirar todo conteúdo do saco capsular. No primeiro dia de pós operatório, o paciente relatou discromatopsia leve em OD, também evidenciado à biomicroscopia anterior, pelo tingimento por TB da cápsula posterior (Imagem 1). Paciente seguiu em uso das medicações pós operatórias habituais. Houve melhora progressiva contudo evolução para opacidade de capsula posterior, feita a capsulotomia 3 meses após a cirurgia. Recebeu alta com visão de 20/20, sem correção ou alterações na percepção de cores.

Conclusão

O TB utilizado nas facectomias pode ganhar a câmara posterior em situações especiais como descrito neste relato, contudo, suas complicações podem ser manejadas de forma conservadora e habitual, sem prejuízo na acuidade visual final.

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