Código
P28
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: UNIFOR
Autores
- PATRICK DA SILVA PENAFORTE (Interesse Comercial: NÃO)
- ANA CLARA MAIA RAMALHO MAIA RAMALHO (Interesse Comercial: NÃO)
- ARTHUR MACHADO BEZERRA MACHADO BEZERRA (Interesse Comercial: NÃO)
- GABRIEL TOMÉ DE SOUSA TOMÉ DE SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
- LUANA SILVEIRA DE ANDRADE SILVEIRA ANDRADE (Interesse Comercial: NÃO)
- JAILTON VIEIRA SILVA VIERIA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
REGISTRO EPIDEMIOLOGICO DE CEGUEIRA E VISAO SUBNORMAL NO BRASIL, NO SISTEMA UNICO DE SAUDE, NO PERIODO DE 2010 A 2020
Objetivo
Descrever a morbimortalidade por cegueira e visão subnormal, no Brasil, na última década, correlacionando faixa etária, região, gênero e custo para o sistema de saúde.
Método
Estudo transversal e documental, com abordagem quantitativa. Os dados, do período de 2010 a 2020, foram coletados do Sistema de Declaração de Morbidade Hospitalar do DATASUS, com amostra total de 771.839 indivíduos internados por Doenças do Olho e Anexos, sendo 712 destes com CID-10 específico para cegueira e visão subnormal.
Resultado
O sexo masculino representou 51% do total da amostra. A faixa etária com maior acometimento foi de 55 a 59 anos, com 61 (8,5%), seguida por 50 a 54 anos, com 58 (8,1%) e por 60 a 64, com 55 (7,7%). O custo médio de internação por paciente com CID-10 de cegueira e visão subnormal foi de 1.134,30 reais, sendo de 807.618,63 reais o somatório do período avaliado. Em relação a diagnósticos diferenciais da cegueira, o custo médio por paciente com CID-10 para catarata foi de 673 reais, de 2.867,68 reais para descolamento de retina e de 757,46 para glaucoma e os custos totais para o SUS, de 2010 a 2020, foram, respectivamente, de 356, 559 e 35 milhões de reais. A região com mais internações por cegueira foi a Sudeste (57%), seguida pela Sul (14%).
Conclusão
A cegueira e a visão subnormal podem ser consequências de doenças, como descolamento de retina, glaucoma e catarata. Estes acometimentos possuem interferência direta na qualidade de vida e na capacidade produtiva dos pacientes, pela necessidade de evasão das atividades laborais por incapacidade ou invalidez. Deste modo a busca ativa de fatores de risco dessas condições e seu diagnóstico precoce e intervenção terapêutica podem ser determinantes para melhor qualidade de vida do indivíduo na sociedade e na manutenção do mesmo na população economicamente ativa reduzindo o ônus para sociedade.