Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P76

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade de São Paulo (USP)

Autores

  • LARISSA CAROLINE MANSANO SOARES (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALLAN CHRISTIAN PIERONI GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIO LUIZ RIBEIRO MONTEIRO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESCLEROSE COM BLEOMICINA DE LINFANGIOMAS ORBITARIOS

Objetivo

Relatar através de uma série de casos a experiência do uso de bleomicina intralesional no manejo de linfangiomas orbitários em um hospital de atendimento terciário.

Método

Trata-se de um estudo retrospectivo de uma série de casos, realizado através de análise de prontuários de 11 pacientes com evidências radiológicas de linfangioma orbitário superficial ou profundo com componente macrocístico que foram submetidos a esclerose entre 2014 e 2021.

Resultado

As características clínicas de cada paciente podem ser encontradas da Tabela 1. O procedimento de esclerose foi realizado sob anestesia geral em todos os casos. O acesso ao cisto único ou múltiplos cistos foram feitos de forma percutânea quando superficiais e por via de orbitotomia cirúrgica quando profundos. Após o acesso do cisto foi realizada a aspiração de seu conteúdo e injetado na lesão mesmo volume aspirado de uma solução esclerosante. Um total de 11 injeções intralesionais de bleomicina foram usadas para tratar os 11 casos. A solução esclerosante consta da seguinte composição: Solução de 10ml - 3 ml de soro fisiológico com Bleomicina 2ml de polidocanol e 4ml de ar. Manobra de fazer conteúdo em espuma. Os casos apresentaram regressão significativa do volume do linfangioma na observação clínica. Não foram observados efeitos colaterais oftalmológicos ou sistêmicos.

Conclusão

A excisão cirúrgica completa de linfangiomas da órbita é perigosa devido à natureza infiltrativa da lesão e consequente risco de lesão iatrogênica estruturas adjacentes.1 Tratamento de injeção intralesional com agentes esclerosantes, como a bleomicina, tem sido utilizado como primeira alternativa ou como terapia adjunta a cirurgia para tratamento.2 Em nossa série de casos, a esclerose com bleomicina do Linfangioma Orbitário se mostrou segura quanto a preservação da função visual e apresentou bons resultados nos casos de linfangioma orbitário. Esse procedimento pode ser considerado como primeira alternativa em casos de linfangiomas orbitários profundos e/ou superficiais macrocíticos.

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