Código
P40
Área Técnica
Glaucoma
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Fundação Leiria de Andrade
Autores
- LUCAS DOS SANTOS CAVALCANTE (Interesse Comercial: NÃO)
- ALEXIS GALENO MATOS (Interesse Comercial: NÃO)
- RENAN LEMOS RÊGO (Interesse Comercial: NÃO)
- FELIPE CÂMARA PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
- MELISSA DE ANDRADE BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)
- MARINA DE ANDRADE BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
CLASSES DE HIPOTENSORES NOS PACIENTES GLAUCOMATOSOS RECEM DIAGNOSTICADOS
Objetivo
Classes de hipotensores nos pacientes glaucomatosos recém diagnosticados
Método
Consiste em um estudo transversal e descritivo em que observou-se dados de prontuários da primeira consulta, entre o período de março a setembro de 2021, em um determinado departamento de Glaucoma em Fortaleza-CE. Dentre as variáveis estudadas, constam: pressão intra-ocular (PIO), Mean Deviation (MD) da perimetria automática Humphrey e medicamentos prescritos. Pacientes com MD menor que -6bB foram considerados portadores de doença inicial; com MD entre -6dB e -12DB, doença moderada; com MD maior que -12dB, doença grave.
Resultado
O trabalho contou com 101 pacientes, totalizando 177 olhos. Destes olhos, foi evidenciado a forma grave da doença em 26% (29 olhos), dos quais 13 passaram a fazer uso de prostaglandinas e em 10 (34%) optou-se pela terapia combinada de imediato. Dos 20% que foram classificados como moderados, 60% foram tratados inicialmente com prostaglandina e apenas 3% com terapia combinada. Por fim, dos 54% dos olhos (107) com glaucoma leve, foi iniciado prostaglandina em cerca da metade (52 olhos), seguido de beta bloqueador (34 olhos), e a terapia combinada foi escolhida apenas em 3 olhos.
Conclusão
Evidenciou-se que a principal escolha dentre as classes hipotensoras foi a prostaglandina, independente da gravidade da patologia. Tal fato deve se atribuir a maior eficácia para redução da PIO já comprovada na literatura por esta medicação, com consensos internacionais indicando-a como monoterapia inicial, apesar de seu alto custo. Além disso, conforme esperado, observou-se uma propensão maior à terapia combinada em casos de maior gravidade, necessitando de uma abordagem mais agressiva conforme pior prognóstico. Ressalta-se que o seguimento com especialista é essencial para avaliar o êxito do tratamento e a possível necessidade de otimização terapêutica.