Código
RC117
Área Técnica
Oculoplástica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Luterana do Brasil
Autores
- FLAVIA RECH GUAZZELLI (Interesse Comercial: NÃO)
- Cesar Gomes Da Silveira (Interesse Comercial: NÃO)
- Danielle Sgarabotto Ribeiro (Interesse Comercial: NÃO)
Título
BLEFAROPLASTIA SUPERIOR COM USO DE COLA SINTETICA E SEM SUTURA DE PELE: UM RELATO DE CASO
Objetivo
O presente trabalho possui o objetivo de expor um caso de blefaroplastia superior, utilizando cola sintética para o fechamento.
Relato do Caso
Paciente do sexo feminino, 74 anos, branca, procura atendimento por queixa de excesso de pele em pálpebras superiores. Ao exame oftalmológico, observou-se a presença de dermatocálase superior bilateral, acuidade visual com correção de 20/20 em ambos os olhos. No exame oftalmológico não foram observadas alterações relevantes. Não apresentava comorbidades. Optou-se pela realização de blefaroplastia superior bilateral com ressecção de bolsas de gordura. Para o fechamento foi usada cola sintética (Octyl-2-cyanoacrylate). Em 7 dias de pós-operatório observou-se ferida operatória limpa, recoberta parcialmente pela cola. Após 15 dias, a paciente apresentava cicatriz normotrófica e normocrômica, com bordas aderidas e simétricas, sem dobras ou sobras de pele, e cola totalmente ausente. A paciente retornou, novamente, após 3 meses do procedimento cirúrgico com bom resultado estético e satisfeita com o efeito obtido.
Conclusão
A cola sintética já mostrou resultados muito relevantes em cirurgias faciais com aproximação de tecido. A região periocular é parte importante da estética facial, e a cirurgia de correção de dermatocálase pode desempenhar um papel positivo na harmonia da face. Temos sempre o desafio de minimizar o tempo cirúrgico, o tempo de recuperação, os hematomas e a cicatriz. O uso de colas sintéticas para o fechamento da pele melhora o resultado estético da ferida operatória e da cicatriz, diminui o tempo cirúrgico e ainda oferece conforto de não haver necessidade de retirada de pontos no pós-operatório. Em casos selecionados, consideramos uma boa alternativa tanto para os pacientes, quanto para os cirurgiões.