Sessão de Relato de Caso


Código

GR-09

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL BANCO DE OLHOS DE PORTO ALEGRE - HBO/RS

Autores

  • MONICA MANICA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CHRISTIAN BRANDÃO KLIEMANN (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELA BORDABERRY (Interesse Comercial: NÃO)

Título

QUANDO A CEGUEIRA PODE SER REVERSIVEL E DEPENDE DE NOS

Objetivo

Reportar a importância do diagnóstico e tratamento precoce de tumores de hipófise na 3ª idade, na qual glaucoma, catarata e DMRI são mais frequentes.

Relato do Caso

Paciente feminina, 72 anos, encaminhada ao Serviço de Oftalmologia devido a baixa acuidade visual (BAV) progressiva em ambos os olhos (AO) há 06 meses. Refere perda ponderal significativa (20kgs em 04 meses) e vertigem. Exame oftalmológico: AV em olho direito (OD) de 20/200 e olho esquerdo (OE) de “conta dedos” a 2 metros, defeito pupilar aferente relativo (DPAR) a esquerda, pressão intraocular normal AO. Fundoscopia: nervos ópticos corados, escavação de disco 0,7-0,8 e alteração pigmentar de retina em toda periferia AO (Fig 1). Em exame de campimetria visual (CV) 30-2, constatou-se ilha de visão central em OD e extinto em OE (Fig 3). Em ressonância de crânio com contraste, visualizou-se presença de lesão expansiva em topografia de sela túrcica medindo 2,22 x 2 x 3 cm, estendendo-se a cisterna supra selar e comprimindo quiasma óptico (Fig 2). Confirmada hipótese de macroadenoma hipofisário / síndrome quiasmática. Encaminhada com urgência a serviço de neurocirurgia. No pós operatório imediato, paciente refere melhora visual abrupta. Avaliação pós-cirúrgica: AV 20/20 em OD e 20/60 em OE, sem DPAR. Ao repetir-se exame CV, constatou-se ausência de alterações em OD e uma diminuição de sensibilidade em pontos nasais superiores (Fig 4). 

Conclusão

O presente relato visa descrever caso de melhora importante de AV após exérese de macroadenoma hipofisário. Tal tumor, ainda que benigno, pode acarretar complicações devido a efeito de massa sobre estruturas adjacentes, como o quiasma óptico, com perda de AV e CV, as quais podem ser irreversíveis, caso não diagnosticado e tratado precocemente. Escolhemos este caso para conscientizar da importância de considerar esse diagnóstico ao se deparar com um caso de BAV progressiva. Esse tumor, apesar de comum, não está sempre presente nas hipóteses diagnósticas de BAV no consultório oftalmológico e, quando diagnosticado e tratado, pode gerar melhora visual importante.

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