Sessão de Relato de Caso


Código

RC024

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas
  • Secundaria: Pós Graduação Ciências Médicas - MG (PGCM-MG)

Autores

  • GABRIELA GONZAGA MIRANDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LAURA PARREIRA PIRES GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LETÍCIA ARRIEL CREPALDI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MELTING CORNEANO POS CIRURGICO POR PSEUDOMONAS AERUGINOSA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar a gravidade de uma infecção corneana por Pseudomonas aeruginosa e sugerir possíveis causas.

Relato do Caso

Paciente feminina, 64 anos, história de vitrectomia posterior via Pars Plana (VVPP) para remoção de membrana epirretiniana, chega ao serviço com queixa de dor no olho direito (OD) após 2 meses da cirurgia. Passado de descolamento de retina em OD há 2 anos sendo submetida a facoemulsificação (FACO) + VVPP + óleo de silicone com retirada de óleo. Sem outras cirurgias ou traumas oculares. Ao exame acuidade visual (AV) corrigida de percepção luminosa (PL) em OD. Questionado endoftalmite após avaliação ocular e ultrassom de globo ocular e realizado antibiótico intra-vitreo. Paciente retorna após 2 dias sem melhora da dor. À biomicroscopia: melting corneano com perfuração. Realizado transplante tectônico corneano de urgência, branco a branco com esclera friável no intraoperatório. Cultura raspado de córnea: Pseudomonas aeruginosa sensível a Amicacina, Meropenem e Polimixina B. Iniciado Amicacina com melhora significativa, mantendo AV OD.

Conclusão

Pseudomonas aeruginosa é um bacilo gram-negativo que produz úlcera corneana extensa, rapidamente progressiva. A ceratite por este agente apresenta como causa mais comum o uso de lentes de contato, o que no presente caso não foi relatado. Outra causa importante é a presença de abrasões prévios na córnea. A infecção pode ter ocorrido devido associação de lesão corneana (cirurgia oftalmológica prévia) com uso de colírios possivelmente contaminados. A orientação médica quanto ao manuseio, instilação e conservação dos colírios é uma importante forma de prevenção. Além disso, diagnóstico e tratamento precoces são de suma importância para evitar o agravamento da lesão e possíveis sequelas como a perda visual irreversível.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transporte Terrestre

Transporte Terrestre

Agência de Turismo

Agência Oficial de Turismo

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocinador Platina

Genom
Johnson & Johnson

Patrocinador Ouro

Allergan

Patrocinador Prata

Alcon
Latinofarma

Patrocinador Bronze

Essilor
Ofta
Zeiss

Patrocínio

Roche

66º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

07 a 10 de setembro de 2022 | Curitiba/PR

Política de privacidade