Sessão de Relato de Caso


Código

RC085

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Jundiaí

Autores

  • GUILHERME RIBEIRO MARQUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • FILIPE RAIMUNDI SAMPAIO DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALINE DE CASTRO RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ASTROCITOMA PILOCITICO DE DISCO OPTICO: RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever o caso de um paciente com Astrocitoma de Disco óptico (DO), manifestação ocular da Esclerose Tuberosa.

Relato do Caso

E.B.S, 35 anos, masculino, branco, natural e procedente de Jundiaí, apresenta-se ao ambulatório do Instituto Jundiaiense Luiz Braille com queixa de baixa acuidade visual em ambos os olhos (AO), progressiva, há 2 anos. Relatou antecedente pessoal de epilepsia desde 1 ano de idade, e nódulos em face e extremidades desde a infância. Ao exame, apresentou acuidade visual (AV) com melhor correção 20/20 em ambos os olho (AO); à biomicroscopia anterior sem alterações AO. À fundoscopia, em olho direito (OD): lesão de DO de aspecto calcificado, elevada, causando estriação em membrana Limitante Interna, com porções localizadas subrretiniana, intrarretiniana e em cavidade vítrea, sem demais achados. Em olho esquerdo (OE), sem achados patológicos.

Conclusão

Esclerose tuberosa, ou doença de Bourneville, é um distúrbio hereditário raro, de caráter autossômico dominante, que costuma envolver o SNC, pele, e olhos. Em 1923 , Van der Hoeve reconheceu o acometimento retiniano do distúrbio, e desde então a oftalmologia passou a integrar o grupo de especialidades médicas que acompanha o paciente com esclerose tuberosa. Dentre as manifestações oculares, incliuem-se: astrocitoma, como descrito no caso, hamartoma retiniano, Hipopigmentação fragmentada da íris, e colobomas atípicos da íris. Apesar da identificação de hamartomas astrocíticos retinianos ser de extrema importância, é fundamental o conhecimento de todas as manifestações clínicas da esclerose tuberosa, pois estas muito poderão auxiliar o diagnóstico diferencial em casos duvidosos. Exames complementares que muito auxiliam o diagnóstico incluem Tomografia computadorizada de cranio e orbita, EEG, e angiografia fluoresceínica. Portanto, é importante enfatizar que o acompanhamento multidisciplinar do paciente com esclerose tuberosa, é de suma importância para proporcionar melhor qualidade de vida para o paciente.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transporte Terrestre

Transporte Terrestre

Agência de Turismo

Agência Oficial de Turismo

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocinador Platina

Genom
Johnson & Johnson

Patrocinador Ouro

Allergan

Patrocinador Prata

Alcon
Latinofarma

Patrocinador Bronze

Essilor
Ofta
Zeiss

Patrocínio

Roche

66º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

07 a 10 de setembro de 2022 | Curitiba/PR

Política de privacidade