Sessão de Relato de Caso


Código

RC058

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Autores

  • VICTOR FELLIPE JUSTINIANO BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JORDANE BENEDITO VARGAS DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARTA HALFELD FERRARI ALVES LACORDIA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RUPTURA ISOLADA DO MUSCULO RETO INFERIOR APOS TRAUMA OCULAR: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de ruptura do músculo reto inferior (RI), abordado em dois tempos com recuperação funcional satisfatória.

Relato do Caso

Paciente vítima de traumatismo ocular inferior no olho esquerdo com laceração conjuntival. Submetido à cirurgia de urgência, no mesmo dia, onde foi identificada a ruptura do músculo RI. O coto distal do músculo RI foi encontrado. Não foi possível a localização do coto proximal devido ao edema e à hemorragia local. Realizado reposicionamento anatômico do coto distal e reconstrução conjuntival. No pós-operatório, o paciente apresentava queixa de diplopia e, ao exame, identificou-se limitação da depressão do OE e hipertropia (HT) do olho esquerdo de 20 dioptrias prismáticas (DP) associada à exotropia (XT) de 4 DP. Foi Realizada uma segunda abordagem, após um mês, para correção do estrabismo. Foi encontrado o coto distal a 6,5mm do limbo com sua extremidade bem aderida à região de fibrose próxima ao músculo obliquo inferior (OI). A fibrose local impediu a identificação e, consequentemente, a sutura das extremidades musculares. Realizada ressecção do coto distal de 3 mm com reinserção na esclera visando o fortalecimento muscular e melhora funcional. No primeiro dia de pós-operatório, paciente referiu melhora da diplopia, mas apresentava HT residual do OE de 8 DP e esotropia (ET) de 2DP. No trigésimo dia pós-operatório, negava diplopia e ao exame encontrava-se sem desvios verticais, mantendo apenas ET de 2 DP e limitação da depressão discreta.

Conclusão

No caso apresentado, mesmo não sendo possível a sutura das extremidades do coto distal e do coto proximal, o paciente evoluiu bem, com melhora dos sintomas, sem necessidade de realização de cirurgia de transposição muscular ou de cirurgia nos músculos antagonistas. Questiona-se se houve aderência espontânea do coto distal ao coto proximal.

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