Código
P26
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital da Fundação Banco de Olhos de Goiás
Autores
- SABRINA RENATA GOLEGA DE ALCANTARA (Interesse Comercial: NÃO)
- Luciene Barbosa de Sousa (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniel Sousa Costa (Interesse Comercial: NÃO)
- Roseane Lucena Marquez (Interesse Comercial: NÃO)
- Lara Caroline Soares de Freitas (Interesse Comercial: NÃO)
- Emilio De Souza Lourenço (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PERFIL CLINICO-EPIDEMIOLOGICO DE URGENCIAS OFTALMOLOGICAS NA ERA COVID-19
Objetivo
Analisar o perfil dos atendimentos na urgência oftalmológica da Fundação Banco de Olhos de Goiás (FUBOG) antes da pandemia do COVID-19 e comparar com os atendimentos durante a pandemia.
Método
Estudo observacional e retrospectivo, com a análise dos prontuários dos pacientes atendidos no departamento de Urgência Oftalmológica da FUBOG antes da pandemia (entre 16 de janeiro e 14 de fevereiro de 2020) (Período 1) e durante a pandemia (de 20 de março a 18 de abril de 2020) (Período 2). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - Goiás. Os dados coletados foram: identificação, número de prontuário, sexo, idade e diagnóstico, analisados através do software Microsoft Office Excel 2016.
Resultado
No Período 1 foram atendidos 1751 casos, retirando os atendimentos repetidos de um mesmo paciente. 1097 (62,65%) eram homens e 653 (33,13%) mulheres. A média de idade foi de 38,96 anos. No Período 2, dos 1040 casos atendidos, 697 (67,02%) eram homens e 343 (32,98%) mulheres. A média de idade foi de 41,97 anos. Em ambos os períodos, os diagnósticos mais frequentes foram corpo estranho extraocular, conjuntivite infecciosa e trauma ocular fechado, e mantiveram a maioria do sexo masculino e a faixa etária mais prevalente de 30 a 44 anos. Houve uma redução de 40,60% na quantidade de atendimentos na urgência da FUBOG entre os períodos.
Conclusão
Com a pandemia do COVID-19, houve uma diminuição na quantidade total de atendimentos e redução de queixas de caráter mais eletivo. A suspensão dos serviços laborais reduziu a quantidade de traumas oculares, reforçando a importância do uso rigoroso de equipamentos de proteção individual (EPIs). Houve redução do número de conjuntivites infecciosas devido à implementação de práticas como: higienização das mãos e de objetos/equipamentos, não aglomeração e protocolos intra-hospitalares mais rígidos. Recomenda-se mudanças permanentes de hábitos, visando a redução na transmissão de doenças infectocontagiosas e de morbidades oculares.