Sessão de Relato de Caso


Código

RC177

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HC-FAMEMA

Autores

  • YURI RIBEIRO CARNEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Marcela Faria Reis Queiroz (Interesse Comercial: NÃO)
  • Nathaly Tabanez Bonaci (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DOENÇA DE EALES – UM CASO DESAFIADOR

Objetivo

Doença de Eales é uma periflebite periférica oclusiva retiniana idiopática, acometendo mais homens jovens. É uma doença rara, sendo necessário exclusão de outras vasculites, tais como, sarcoidose, tuberculose e hemoglobinopatias. O presente relato de caso, trata-se de um paciente com suspeita da doença de Eales, mostrando a importância de uma anamnese completa e investigação laboratorial para exclusão de demais doenças.

Relato do Caso

J.H, masculino, 48 anos, deu entrada no PS de Oftalmologia HC FAMEMA, com baixa de acuidade visual (BAV) súbita e moscas volantes em olho esquerdo (OE) há 05 dias. Negava comorbidades ou antecedentes oftalmológicos. Ao exame oftalmológico, acuidade visual sem correção 20/20 em ambos os olhos (AO) e biomicroscopia sem alterações. À fundoscopia, observou-se no OE hemorragia vítrea (HV) nos quatro quadrantes, principalmente em arcada inferior e no olho direito (OD) pontos de hemorragia em região temporal superior. Foram solicitados HMG, glicemia, colesterol, coagulograma e eletroforese de hemoglobina que não apresentaram alterações, realizado Ultrassonografia Ocular que evidenciou HV em organização e Angiografia Fluorescente com extravasamento de contraste com neovasos, isquemia periférica e anormalidades dos vasos (looping) em AO. Foi indicado panfotocoagulação e anti-VEGF em AO e solicitado exames laboratoriais para descartar demais causas, mantendo acompanhamento mensal.

Conclusão

A Doenças de Eales é uma periflebite oclusiva retiniana, bilateral assimétrica e com hipersensibilidade à proteína tubercular. Apresenta uma fase inflamatória, oclusiva e neovascular. O diagnóstico é clínico e o sinal característico é a HV recorrente. A complicação mais grave é descolamento de retina tracional. O prognóstico visual é bom na maioria dos casos. Diante do quadro clínico, epidemiologia, e sendo descartado alguns diagnósticos diferenciais interrogou-se esta retinopatia. Assim, para elucidação do caso, foi solicitado o exame de PPD e USG de carótidas, nos mostrando a importância dos diagnósticos diferencias e investigação completa.

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