Sessão de Relato de Caso


Código

RC055

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Oftalmológico de Minas Gerais (COMG)

Autores

  • LAURA PINHEIRO VIZIBELLI (Interesse Comercial: NÃO)
  • BRUNO AUGUSTO GUERRA MACIEL (Interesse Comercial: NÃO)
  • MELISSA PAPAZOGLU (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESTRABISMO SUBITO POR LESAO CISTICA RECIDIVADA EM CRIANÇA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de estrabismo súbito e progressivo devido a lesão cística orbitária recidivada, sugestiva de cisto dermóide, em criança e enfatizar a importância de exames de imagem complementares na investigação.

Relato do Caso

Paciente masculino, 3 anos e 6 meses de idade, avaliado no serviço de oftalmopediatria e estrabismo, com história de desvio ocular em OE desde os 3 meses de vida. O quadro na época foi descrito em prontuário médico como ET de grande ângulo, hipotropia e discreta proptose nesse olho, provocado por volumoso cisto multisseptado retro-globar que gerava compressão de estruturas oculares - evidenciado por ressonância magnética (RNM) de órbita. Foi submetido a esvaziamento do conteúdo cístico aos 7 meses de vida e anatomopatológico mostrou resultado compatível com estrutura cística fibrosa sem atipias. Durante o período pós-operatório recente criança permaneceu orto ao exame estrabológico. Aos 2 anos de vida paciente apresentou recidiva do quadro com mesmos sinais e sintomas. Ao exame: ET de grande ângulo, hipotropia de OE, inclinação de cabeça com mento elevado, limitação na abdução e elevação de OE. Seguia, fixava e sustentava o olhar em OD e não seguia o olhar em OE. Teste de dução passiva positivo em OE (infero-medial e supero-lateral) e negativo em OD. Novo exame de RNM evidenciou cisto em região supero-temporal de OE medindo aproximadamente 20 x 17 x 14 mm. Paciente será submetido a nova abordagem cirúrgica para retirada de cisto com novo exame de anatomopatológico. Espera-se que o paciente tenha uma resolução significativa do quadro de estrabismo após o novo procedimento.

Conclusão

As leões císticas intraorbitárias apesar de raras devem ser contempladas no diagnóstico diferencial de estrabismos restritivos na infância e devem ser diagnóstico diferencial em casos de esotropias agudas de grande ângulo. A importância na diferenciação de lesões de cunho benigno e maligno e uma abordagem cirúrgica adequada podem reduzir a probabilidade de recidiva e prejuízos futuros ao paciente.

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