Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P91

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Autores

  • BEATRICE SOARES BARTASEVICIUS (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gabriel Costa de Andrade (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Auxiliadora Monteiro Frazão (Interesse Comercial: NÃO)

Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE PACIENTES COM UVEITE POSTERIOR SECUNDARIA A TOXOPLASMOSE ATENDIDOS EM UM HOSPITAL TERCIARIO DE SAO PAULO​

Objetivo

Estudo epidemiológico dos casos de uveíte atendidos no pronto socorro de oftalmologia da Santa Casa de São Paulo no período de janeiro de 2019 até junho de 2019​.

Método

Estudo retrospectivo, observacional e descritivo, no qual foram avaliados prontuários de pacientes atendidos no Pronto Socorro do Departamento de Oftalmologia do Hospital Santa Casa De Misericórdia de São Paulo com diagnóstico confirmado ou provável de toxoplasmose​, sendo excluídos aqueles que não apresentavam clínica típica de toxoplasmose com sorologias IgG e IgM não realizadas.

Resultado

A amostra analisada continha 69 pacientes com diagnóstico de lesão ativa por toxoplasmose, correspondendo a maioria dos casos de uveíte posterior (80,2%). A maior prevalência foi no sexo masculino​, raça branca, procedente de São Paulo, com idade entre 21,9 e 53,6 anos. A acuidade visual inicial foi em média de 20/320, havendo melhora estatisticamente significativa após o tratamento nos pacientes que compareceram nos retornos. No exame inicial da câmara anterior a maioria apresentou reação de câmara anterior, porém preceptados ceráticos (27,4%), flare (21,8%), sinéquias posteriores (13%) e catarata (14,4%) foram observados na minoria dos pacientes. À fundoscopia o principal sinal foi vitreíte leve (1/4+), sem alterações papilares, maculares ou vasculite. Em apenas 3 pacientes foi observado descolamento de retina (tipo exsudativo) e nenhuma rotura. As lesões estavam localizadas principalmente na periferia (44,9%) com lesão satélite associada (55,1%). O tratamento, na maior parte dos casos foi realizado apenas com sulfametoxazol-trimetoprima 800/160mg por 45 dias, associado a colírios midriáticos e corticóide tópico, sem uso de corticoide oral.

Conclusão

Estudos epidemiológicos são importantes para entendermos o real impacto da toxoplasmose na população, uma vez que esta figura entre as principais causas de uveites posteriores no pronto socorro. Mais estudos, principalmente prospectivos, são necessários para se obter mais dados epidemiológicos e avaliar o efeito a longo prazo da doença.

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