Sessão de Relato de Caso


Código

RC103

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas -IOCM
  • Secundaria: Pós-Graduação Ciências Médicas - PGCM

Autores

  • ANA LUISA SOUTO GANDRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELA ALVES MORAIS VANAZZI (Interesse Comercial: NÃO)
  • AVA CRISTINA VIEGAS DE ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

PARALISIA DO OLHAR CONJUGADO HORIZONTAL PÓS - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE): RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever o caso de um paciente com paralisia de olhar conjugado horizontal associada a lesões isquêmicas pontinas e cerebelares pós-AVE.

Relato do Caso

Paciente masculino, 65 anos, queixa de redução da movimentação ocular após AVE há dois anos. É hipertenso e diabético, portador de glaucoma em uso de Travoprosta e com sequela de oclusão de veia central da retina no olho esquerdo (OE). À ectoscopia: posição de cabeça girada para a direita; Ao exame: Acuidade visual (sem correção) olho direito (OD): 20/25 e OE: 20/400; Krimsky: Esotropia (ET) 25 dioptrias prismáticas (DP) e ET’ 20 DP; Motilidade ocular: restrição da abdução de OD (-5 RLD) e adução do OE (-4 RME), mas adução preservada à convergência; Fundoscopia: enovelamento vascular no disco óptico e atrofia foveal no OE. A Ressonância magnética do encéfalo evidenciou sequela de isquemia no hemisfério cerebelar direito e no núcleo lentiforme direito com resquício hemorrágico, além de infarto lacunar no cerebelo esquerdo. A hipótese diagnóstica foi de paralisia do olhar conjugado horizontal à direita. O paciente não desejou cirurgia para o estrabismo e segue em acompanhamento.

Conclusão

O centro do olhar horizontal encontra-se na ponte, tendo seu controle na formação pontina reticular paramediana (FPRP). Este núcleo está adjacente ao núcleo do abducente e ativa o VI nervo que vai inervar o reto lateral ipsilateral e, através do fascículo longitudinal medial (FLM), também inerva o subnúcleo do reto medial contralateral. Por isso, as lesões do núcleo abducente produzem limitação de abdução ipsilateral e limitação de adução contralateral, no entanto, os movimentos de vergência são poupados, pois há adução normal aos estímulos para perto. Os movimentos de seguimento são supranucleares e tem início no córtex visual, seguindo pelo lobo parietal, integrando o núcleo pontino dorsal, cerebelo e o sistema vestibular. As lesões que mais comumente afetam este centro e fazem diagnóstico diferencial com a paralisia do olhar conjugado são a oftalmoplegia internuclear e a síndrome do um e meio.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transporte Terrestre

Transporte Terrestre

Agência de Turismo

Agência Oficial de Turismo

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocinador Platina

Genom
Johnson & Johnson

Patrocinador Ouro

Allergan

Patrocinador Prata

Alcon
Latinofarma

Patrocinador Bronze

Essilor
Ofta
Zeiss

Patrocínio

Roche

66º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

07 a 10 de setembro de 2022 | Curitiba/PR

Política de privacidade