Código
RC178
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Instituto de Olhos Eduardo Paulino
Autores
- LAIS DE CASTRO OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- NADIA LUNA ZANARDO (Interesse Comercial: NÃO)
- DANILO LIMA BORRELLI (Interesse Comercial: NÃO)
Título
DOENÇA DE STARGARDT AVALIADA PELA CORRELAÇAO DE OCT E MICROPERIMETRIA
Objetivo
Demonstrar a importância do OCT de retina no diagnóstico e na monitorização de doenças retinianas, como a Doença de Stargart, através da visualização das alterações estruturais das camadas retinianas, correlacionando com os dados da microperimetria, que além de auxiliar no diagnóstico, proporciona uma avaliação detalhada da perda visual e funcional da doença, e, consequentemente possibilita o treinamento do paciente por biofeedback do aparelho MP3 NIDEK, em áreas mais sensíveis e preservadas da região perimacular
Relato do Caso
S.S.B, feminino, 41 anos com queixa de baixa acuidade visual de longa data e suspeita de distrofia macular há 7 anos. Faz uso de óculos de visão subnormal. Retinografia apresentando lesão macular, de aspecto atrófico, rodeada por depósitos de lipofuscina para e peri foveal em ambos os olhos. OCT de retina apresentando atrofia de EPR em região foveal em ambos os olhos. ACT-A demonstrando mácula em bull eye, sem neovascularização coroideana secundária em ambos os olhos. Microperimetria mostra diminuição de sensibilidade em região perimacular e perda visual em região perimacular inferior de ambos os olhos.
Conclusão
O OCT de retina já vem sendo utilizado no diagnóstico e monitorização das alterações retinianas e maculares, como na Doença de Stargart, visto que proporciona melhor distinção das camadas da retina. Além disso, a microperimetria vem ganhando espaço na avaliação detalhada da perda visual e funcional de doenças da retina, sendo útil no seu diagnóstico e seguimento, possibilitando melhora visual através da detecção de áreas com boa sensibilidade de visão próximas a região macular, em meio à áreas com perda de visão e, através delas, treinar pacientes por biofeedback, proporcionando melhora na qualidade visual e de vida dos pacientes.