Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P31

Área Técnica

Geral

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos do Vale - IOVALE

Autores

  • MONARA SANTOS PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDA FREIRE SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELLA MIRANDA PEDRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARISSA MAYARA GALHARDO MÁXIMO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MATHEUS DOS SANTOS RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CLÁUDIA ESTEFÂNIA ANDRADE (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUIZ FERNANDO MOREIRA MIGUEL (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAROLINE MASZNAK (Interesse Comercial: NÃO)
  • VINÍCIUS PIMENTEL FIGUEIRA ANASTACIO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ANALISE DO FILME LACRIMAL E DOS SINTOMAS DE OLHO SECO EM PACIENTES SUBMETIDOS A FACOEMULSIFICAÇAO

Objetivo

Avaliar o filme lacrimal e os sintomas de olho seco antes e após a realização da facoemulsificação.

Método

Na etapa transversal deste estudo clínico participaram 33 pacientes diagnosticados com catarata e atendidos na Santa Casa de Misericórdia de Aparecida-SP (57,6% homens; 85% brancos; 70,3±8,1 anos de idade; sem uso de colírio lubrificante) que foram submetidos à cirurgia de facoemulsificação. 11 destes pacientes participaram da etapa longitudinal. A análise do filme lacrimal foi feita através do teste de ruptura do filme lacrimal (T-BUT) e os sintomas de olho seco foram avaliados pelo questionário Índice de Doença da Superfície Ocular (IDSO) antes da realização da cirurgia e 30 dias de pós-operatório.

Resultado

Na análise transversal, o valor médio do IDSO foi de 12,6±15,2% com variação de 0,0 a 69,4%. Pelo critério IDSO ≥ 25%, apenas 18,2% dos pacientes tinham olho seco. O valor médio do T-BUT foi de 6,0±3,2s com variação de 1,0 a 16s. Pelo critério T-BUT < 10s, a proporção de pacientes com olho seco foi de 90,9%. Não houve correlação entre o T-BUT e o IDSO (r=0,07; p=0,70). A idade correlacionou-se negativamente com o T-BUT (r = -0,37; p =0,03), indicando que quanto maior a idade do paciente, menor é o tempo de ruptura do filme lacrimal. Na análise longitudinal, não foi observada uma redução dos sintomas de olho seco (3,4±6,6 vs. 4,8±9,5; p=0,89) e nem do tempo de ruptura do filme lacrimal (4,8±1,6 vs. 4,1±1,6s; p=0,28) após 30 dias da cirurgia.

Conclusão

Os resultados sugerem que a análise clínica do olho seco deve ser realizada por diferentes métodos, preferencialmente objetivos. A melhora dos sintomas de olho seco parece ser sintoma dependente. Sugere-se o aumento do tamanho amostral e o seguimento dos pacientes para além dos 30 dias pós cirurgia.

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