Sessão de Relato de Caso


Código

RC076

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Vila Velha - AEBES

Autores

  • ALVARO DAMIANI ZAMPROGNO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA LUIZA SCHIMAINSKI BOTELHO MARTINS (Interesse Comercial: NÃO)
  • FILIPE LEMOS BELLOTE (Interesse Comercial: NÃO)

Título

GLAUCOMA DE ANGULO FECHADO SECUNDARIO A SINDROME DA IRIS EM PLATO - PAPEL DO OCT-SA NO DIAGNOSTICO

Objetivo

Relatar caso de glaucoma secundário de ângulo fechado por Síndrome da Íris em Plato, de curso rapidamente progressivo, destacando a importância do diagnóstico diferencial precoce de outras condições de fechamento angular, com o uso da Tomografia de Coerência Óptica de Segmento Anterior complementando a Gonioscopia, objetivando ágil manejo de tal condição.

Relato do Caso

Masculino, hígido, 57 anos, sem acompanhamento oftalmológico prévio, comparece na Urgência Oftalmológica com queixa de baixa de visão rapidamente progressiva em olho direito, com início percebido a 6 meses, associado a dor de início há 2 semanas. Ao exame: Acuidade visual sem percepção de luz em olho direito e 20/40 em olho esquerdo. À direita, córnea com edema microbolhoso, Van Herick grau 0 em ambos com olhos, com catarata nuclear incipiente. Tonometria 58 // 26 mmHg. Fundoscopia revelou disco óptico com escavação total em olho direito e 0.9 verticalizada no esquerdo. Gonioscopia à direita revelou fechamento angular 360 graus, com difícil detalhes por turvação de meios. À esquerda, visualizado trabeculado pigmentado <90 graus nasal, apenas durante manobra de indentação, com sinal da dupla-corcova e goniossinéquias no restante do ângulo iridocorneal. Realizado iridotomia YAG laser em ambos os olhos, e a despeito da patência destas, combinado com todas as classes de hipotensores tópicos acrescidos de Acetazolamida oral 1g/dia, a tonometria pós-iridotomia foi 48 // 22 mmHg. Realizado OCT-SA que confirmou configuração plana da periferia da íris, em ambos os olhos, com goniossinéquias por aposição crônica da íris ao angulo iridocorneal. Devido a presença de goniossinéquias > 270, de duração indeterminada, não foi realizado Iridoplastia com argônio ou Goniossinequiálise, sendo indicado Trabeculectomia em olho esquerdo, com bom controle pressóricos após, sem progressão campimétrica detectada até o presente momento. Olho direito submetido a Ciclofotocoagulação, com manejo posterior para olho cego doloroso.

Conclusão

O rápido diagnóstico da Síndrome da Íris em Plato, com OCT-SA como ferramenta auxiliar, ainda que limitada em comparação à Biomicroscopia Ultrassônica (UBM), se traduz na importância do rápido manejo do glaucoma secundário de angulo fechado, objetivando prognóstico visual favorável. O prognóstico da Síndrome da Iris em Plato é bom, caso reconhecida precocemente. Pacientes sem hipertensão ocular e/ou neuropatia óptica glaucomatosa devem ser submetidos a Gonioscopia periódica, visto que o fechamento angular pode ocorrer anos após iridotomia ou iridoplastia bem sucedida.

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