Sessão de Relato de Caso


Código

RC055

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EVANGÉLICO MACKENZIE

Autores

  • FRANCISCO FRAGA SANTINI CANTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUISA MOREIRA HOPKER (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA PAULA BORTOLOTTO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TRATAMENTO DE ESTRABISMO POR RUPTURA DE MUSCULATURA OCULAR EXTRINSECA APOS TRAUMA

Objetivo

Descrever 2 casos de laceração de músculo ocular extrínseco após trauma e o resultado após cirurgia em primeiro e em segundo tempo.

Relato do Caso

Caso 1: Masculino, 36 anos, sofreu trauma em região medial da órbita direita, evoluindo com diplopia após 4 horas. Ao exame, AV 20/20 AO e laceração conjuntival. Ao exame de motilidade ocular, em posição primária do olhar apresentava XT 40 perto e longe, com limitação de adução do OD de -4. Submetido a cirurgia após 24 horas, identificado avulsão total do RM a 5mm da sua inserção. Localizado o coto proximal e realizada sutura músculo-músculo com vicryl 6.0. No pós operatório, ortotropia em posição primária, com normalização nas versões. Apresentando apenas XT 8 em levoversão. Manteve mesmos resultados após 12 meses. Caso 2: Feminina, 30 anos, com ferimentos por arma branca em face. Laceração conjuntival e pupila midríatica não fotorreagente em OE. Realizada peritomia, laceração conjuntival com avulsão total do músculo reto inferior à 14mm da sua inserção. Não encontrado o coto proximal. Após 7 meses, retorna com AV 20/20 AO, OE: enoftalmia pupila em midríase não fotorreagente. Ao exame, XT de 75 DP e HTE do OE de 60 DP. Diagnóstico de laceração de RI associado à paralisia parcial do III nervo. Realizada cirurgia eletiva com recuo de 14mm do RS, anteriorização do OI com ressecção de 5mm, recuo do RL de 10mm e plicatura do RM de 7mm. Após a cirurgia, ortotrópica, com limitação de depressão de OE de -1 e diplopia à infradução.

Conclusão

Quando há ruptura de músculo extraocular, o ideal é localizar o coto distal e realizar reparo primário o mais precoce possível. A sutura deve ser músculo-músculo com fio não absorvível ou vicryl. Quando a ruptura do RI ocorre e o coto proximal não é localizado, existem opções cirúrgicas como a transposição anterior do OI, injeção de toxina botulínica ou ressecção do músculo antagonista, procedimento de Hummenstein ou Jensen modificado. No caso 2, foi realizado o recuo do reto superior associado à transposição do oblíquo inferior para corrigir a hipertropia.

Promotor

Realização - CBO

Organização

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