Sessão de Relato de Caso


Código

RC201

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Geral de Bonsucesso

Autores

  • ELOISA GOMES DO ROSARIO MONTEIRO TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • DIEGO PAIVA MOULIN (Interesse Comercial: NÃO)
  • RACHEL SIMÕES CAVALCANTI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MACROANEURISMA ARTERIAL RETINIANO BILATERAL: RELATO DE CASO.

Objetivo

Relatar o caso de Macroaneurisma Arterial Retiniano bilateral em mulher com Insuficiência Renal Crônica.

Relato do Caso

M.D.C, feminina, 59 anos, com baixa acuidade visual (AV) em ambos os olhos (AO). Apresenta HAS e IRC. Diagnosticada com glaucoma primário de ângulo aberto, em uso de Maleato de Timolol 12/12h. Ao exame oftalmológico: AV de 20/40 em olho direito (OD) e 20/70 em olho esquerdo (OE). Biomicroscopia AO: catarata N2. PIO de 18/18 mmHg. Fundoscopia: OD: nervo óptico (NO) com escavação aumentada, lesão avermelhada, arredondada, temporal inferior, com exsudação lipídica e hemorragia intrarretiniana. Espessamento macular adjacente. OE: NO com escavação aumentada, lesão pré-retiniana hemorrágica paramacular. Tomografia de Coerência Óptica: OD: Hemorragia intrarretiniana temporal inferior, exsudação lipídica e fluido adjacente. Espessura central de 226 µm. OE: hemorragia delimitada sub membrana limitante interna. Espessura de 161 µm. Redução da CFN em AO. Diagnosticado Macroaneurisma Arterial Retiniano bilateral com edema macular em OD e proposto tratamento com anti-VEGF em OD e expectante em OE, com posterior avaliação de facoemulsificação com implante de LIO.

Conclusão

Macroaneurismas Arteriais da Retina (MARs) são dilatações vasculares adquiridas que acometem arteríolas retinianas. A artéria temporal superior é a mais comumente envolvida. A epidemiologia remete um acometimento maior no sexo feminino, a partir de 60 anos. Cerca de 90% são unilaterais. A HAS é o principal fator de risco. Outros achados são arteriosclerose e dislipidemia. MARs podem romper-se, acarretando em baixa visual devido à hemorragia intrarretiniana ou subretiniana, edema macular ou hemorragia vítrea. O tratamento é controverso, dado a maioria involuir espontaneamente com bom prognóstico visual e haver risco nos procedimentos terapêuticos. Todavia, nos casos sintomáticos, com envolvimento macular importante, hemorragia, edema ou exsudatos envolvendo fóvea, o tratamento pode ser considerado. O uso de anti-VEGF nesses casos tem apresentado resultados promissores.

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